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terça-feira, fevereiro 28, 2006

O Poder da Conquista

Conquistar a simpatia, a amizade ou o amor a alguém é sempre trabalhoso. Mas é também algo que nos motiva e dá força para continuar a lutar.
Há quem conquiste em todas frentes e há quem conquiste ao de leve e subtilmente. Como diz uma amiga minha, é um jogo e há que sabe-lo jogar. Tendo sempre em atenção a personalidade da pessoa para saber que método adoptar.
O pior é quando numa noite se juntam várias pessoas que nós já conquistámos.
Quando se está a conquistar alguém e olha-se para o lado e vê-se quem há muito pouco tempo não nos deu a devida atenção e agora a pretende ter. Tarde demais, talvez. Ou quando se vê alguém, que foi para nós muito importante, a fazer coisas que já nem merecem comentários após tantas conversas. Ou ainda alguém que em tempos estava confuso e agora parece estar mais consciente. Não esquecendo do grupo de amigos a quem queremos dar atenção e fazer de elo de ligação a outras pessoas também amigas.
Que fazer? Claro que temos de dar prioridade a alguém. E eu acabei por dar à pessoa que nessa noite a merecia pela conversa anterior e por me ter despertado algo em mim que já estava quase a desaparecer.
Terei feito mal? O tempo o dirá.
Contudo, não posso deixar de, mais uma vez, sublinhar que quando transparecemos boa disposição tudo e todos nos chegam a nós. Até mesmo pessoas que hoje já querem algo que ontem não queriam por verem que já perderam a carruagem.
Quando temos o poder da conquista todos nos querem e nós, por vezes, só queremos quem não nos quer (e/ou quem ainda não nos quer).

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

A Infidelidade

Por vezes, os problemas que a infedilidade pode trazer nem sempre estão relacionados com o acto de traição em si. A infidelidade pode ser muito mais que isso.
Pecado Capital é o nome de um filme que está em exibição nas salas de cinemas e que trás isso mesmo à tona. Afinal, o casamento até nem foi abalado pela traição.
Não defendo a traição, até porque ainda nunca traí. Mas quem trai deve sabe-lo fazer. Não deverá deixar pistas para que outros possam vir a saber. Terá sido esta a questão levantada no filme de Mikael Hafstrom.
No filme, após uma pessoa ter conhecimento da traição aproveita-se desse facto para chantagear o prevaricador de forma a extorquir o máximo de dinheiro possível. Claro está que isto é ficção e não é muito comum situações destas. Contudo, ao trair ou até mesmo ao iniciar uma relação devemos ter em atenção a pessoa com quem nos envolvemos. Isto no que diz respeito ao seu carácter, às possíveis doenças, aos seus amigos e a todo um circulo que gira à sua volta.
O motivo que me leva a escrever sobre o conhecer uma pessoa deve-se ao facto de saber de histórias reais de pessoas minhas conhecidas que envolveram polícia, tribunais e prisão.
O tema infidelidade é apenas algo que poderá levar a uma situação destas.
O filme bem feito para o seu género fez-me relembrar situações dessas que achei por bem expor no meu blog.

domingo, fevereiro 26, 2006

All Night Long...

Muita gente aguenta a noite toda a dançar a água, outros a bebida alcoólica, outros a drogas. Mas todos tentam aguentar a noite da melhor forma que podem. Afinal, a noite ainda é onde se conhecem mais pessoas e onde há um maior convivio entre as mesmas.

Confesso que antes tinha um certo preconceito em relação às pessoas que bebiam muito ou estavam completamente pedradas. De há uns anos para cá isso foi passando.
Claro está que pessoas que fazem figuras e nem se aguentam em pé fazem sempre com que eu me afaste. Mas beber de forma a ficarmos alegres e dançar all night long é bem divertido.
Actualmente é o que tenho feito, por vezes.

Ontem tive a melhor ou das melhores noites numa disco. Mal entrei comecei a ouvir música brasileira e logo decidi que tinha de beber para poder dançar aquilo. Felizmente não foi por muito tempo.
A música começou a entranhar-se no meu corpo, não podia deixar de sorrir, não podia deixar de dançar, não podia deixar de olhar à minha volta. Foi então que começou a minha noite. Música atrás de música na excelente companhia de um amigo meu que entrou também na loucura comigo.
Um olhar aqui, outro acolá, um sorriso para ti e outro para quem nos desperta mesmo a atenção.
Uma conversa animada, sem ideias, nem objectivos. Um adeus e vimo-nos noutra noite a dançar.
Acabou? Acham? Claro que não. Muda-se de disco.
Outras caras e algumas idênticas. Um olhar diferente. Um olhar de cima para baixo. Que interessa quando o que pretendemos é dançar? E que bem se dança também nesta disco.

Um encontro inesperado com um ex-namorado que finalmente achou por bem marcarmos um café. Um piropo a alguém que já o merecia desde há umas noites anteriores. E dançar, dançar...

Quando estamos a noite toda com um sorriso nos lábios tudo nos parece diferente. E verdade seja dita, tudo é mesmo diferente. Pois, as pessoas não têm tanta timidez em meter-se com pessoas que estejam alegres e estas em meter-se com outras.

Apenas posso dizer que apesar de ter tido uma tarde aborrecida tive uma das melhores noites da minha vida a dançar com uma excelente companhia.

Viva o Carnaval, viva a música e viva a dança.

(Não, o efeito da bebida já passou ou acham que se eu estivesse alegre vinha para o meu blog escrever? Duh!)

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Lançamentos Musicais de Fevereiro

Gostos não se discutem e por isso os meus conselhos musicais vão dos mais fúteis aos mais apurados, se assim se pode dizer.

A minha primeira apresentação de álbuns é composta por:
  • Susana Félix (Índigo) - Não existem palavras para comentar os magnificos singles Flutuo e Fintar... É sem dúvida, um dos álbuns do ano. Susana Félix voltou ao som do primeiro album e que bem que fez. Desta vez, como autora da maioria das letras.

http://www.susanafelix.com

  • Anja Garbarek (Briefly Shaking) - Confesso que os países frios sempre me fascinaram pela cultura que eles fazem transparecer e pelo que nos chega até nós. Desta vez, é mais uma cantora norueguesa. Um misto de sons bem agradáveis visível logo pela capa do cd bem colorido.

  • Adult. (Gimmie Trouble) - Confesso que só ouvi duas músicas e não sei se é deste álbum. Têm algumas particularidades electrónicas interessantes a fazer lembrar os anos 80. Mas creio que não seja um disco fácil de ouvir à primeira para quem não está muito habituado a este tipo de música.
  • Daniela Mercury (Balé Mulato) - O furacão do Brasil está de regresso com um álbum em que as letras talvez façam mais sentido. Destaco a simples e bela letra de Amor de Ninguém (O Amor) que mais tarde irei comentar.

  • Miss Kittin (Live At Sonar) - A referência a este álbum é mais pelo seu trabalho anterior visto eu não gostar de álbuns ao vivo. Mas para quem gosta, aqui fica o conselho de uma voz da também DJ francesa que assenta que nem uma luva no som electrónico exposto em Barcelona.

  • Banda Sonora do filme Elizabethtown - Para quem viu o filme e se apaixonou pela actriz Kirsten Dunst (ou o não menos giro mas que deixa muito a desejar como actor Orlando Bloom) não poderá ter ignorado a excelente banda sonora deste filme. Contudo, concordo com a critica especialiazada quando dizem que o tema Don´t I Hold You dos Wheat funciona muito bem com as imagens do filme e não tão bem sem as imagens. Aplausos para Cameron Crowe, o autor do filme.

  • [f.e.v.e.r.] (Electronics) - O destaque deste álbum deve-se ao facto de ser de um grupo português de música electrónica. Cada vez surgem mais projectos deste tipo de música, o que é um bom sinal. Finalmente a indústria musical portuguesa começa a fazer algo por aqueles que se aventuram em teias para além do rock, pop ou fado.

domingo, fevereiro 19, 2006

Fashion




Alexandre do Rio
e
Nayma














Gonçalo Quaresma, Filipe Travessa
e
Raquel Loureiro

sábado, fevereiro 18, 2006













Tchan! Olhei e não consegui mais tirar o olhar dele. Chama-se a isto o clic. O começo de algo que pode vir a ser correspondido caso o olhar seja mútuo. O inicio de uma atracção, o inicio de uma paixão ou o inicio de um amor.
O iniciar de uma relação é sempre pautada por sonhos, caricias, promessas, risos, partilha, emoções, sexo... Começamos a conhecer o outro e os pequenos problemas aparecem. Os defeitos começam a vir ao de cima. Uns há que dizem que já não dá e desistem ao primeiro obstáculo.
Um obstáculo que pode ser tão simples como saltar por cima de uma pequena trave. Pessoas que não sabem viver uma relação a dois.
Outras há que enfrentam os pequenos problemas e os ultrapassam. Aí poderá dizer-se que nasce o verdadeiro amor. Aceitamos os defeitos um do outro e começamos a viver um sonho que nos parece eterno.
Até que chega o momento da monotonia da relação. Cabe a cada um dar a voltar por cima. Tal como foi dito anteriormente, há os que conseguem e os que desistem.
Volta-se ao bem estar da relação até ao momento em que o amor parece adormecido e em que nos sentimos bem com o outro mas falta-nos a chama. Esta é altura em que mais pessoas desistem, após vencido o primeiro obstáculo no inicio da relação.
Contudo, o facto de o amor estar adormecido não significa que já não se ama. Mas são muitas as pessoas que desconhecem as várias facetas do amor.

O amor não escolhe idades e este pode ser entendido por quem menos se espera e vice-versa.
O amadurecimento de uma pessoa em nada poderá ter a ver com o facto de saber ou não amar.

Claro está que isto são ideias soltas e que este tema ocuparia o meu blog por muitos e muitos dias. Há muito a falar, como por exemplo o não aceitar os defeitos dos outros, o tentar mudar uma pessoa, o tentar moldar-se a outra, o deixar os amigos...

Mas o que quero fazer ver a este mundo é que não sejam tão egoistas quando amam.
À nossa volta só vemos namoros, uns mais longos que outros. Pessoas que não sabem enfrentar os problemas sem desistir logo de seguida. Pessoas que procuram logo outro amor para colmatar o anterior quando, por vezes, ainda amam.

Sejam sinceros e deêm-se um ao outro, só assim conseguirão alcançar o chamado amor eterno.
Não acredito que a geração de hoje o alcance (incluindo eu, obviamente), salvo raras excepções. Mas se todos mudarmos, talvez possamos encontrar o amor que vemos aceso em alguns casais da geração dos nossos pais e avos.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Flutuo

Flutuo
Consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
O meu destino está fora de mim
Eu aceito
Sou eu despida de medo e culpas
Confesso

Hoje eu vou fingir
Que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã

Flutuo
Consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
Amanhã pensar nisso sempre me dá mais jeito
Fazer de mim Pretérito Mais Que Perfeito

Hoje eu vou fingir
E não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã
Amanhã

Hoje eu vou fugir
Para não me dar a vontade de ser tua
Só para não me ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã
Amanhã
Amanhã
Flutuo

Susana Félix




quinta-feira, fevereiro 16, 2006

My Home!

Quem já tem casa sabe o quanto é bom ver coisas para a nossa casa, sobretudo quando é a primeira casa. É a nossa independência, a nossa vida.

Estes ultimos dias tenho visto mobilias para a minha casa e tem sido muito bom. Claro que podia ser melhor se tivesse mais dinheiro. Pois assim não procuraria só mobiliário para o meu quarto mas sim, para a minha casa toda.

Tenho visto mobilias com um design vanguardista das quais recomendo pela sua beleza.
Aconselho visitas à Av Almirante Reis em Lisboa e à loja BO Concept. Esqueçam Ikea, Moviflor e companhias. Isto se quiserem algo com um design atraente, claro.

Não vejo a hora de estar a viver na minha casa e receber quem eu gosto. Partilhar momentos, viver emoções, abraçar a vida...

Uh! I´m Bad!

De que vale sermos simpáticos, fofinhos e tudo mais quando não somos nada para ninguém? A simpatia só agrada, não faz gostar.

É só olharmos para as novelas e para os filmes e verificarmos que gostamos sempre mais dos maus da fita do que os bonzinhos. Estes ultimos são considerados pãozinhos sem sal.

O problema está em quando não conseguimos ser maus. Que vale ser uma pessoa de bom carácter senao marcamos ninguem? Passamos pela vida de várias pessoas como uns objectos de que gostamos mas que depressa esquecemos.

A vida não foi feita para as pessoas boazinhas. Essas mais valiam não ter nascido, assim não sofriam tanto.

Vivas aos maus, viva a má vida!

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

E a Arte Aqui Tão Perto...

Hoje comecei o meu dia a fazer algo que há muito queria fazer. Andar por Lisboa a ver exposições e museus. Um pouco sem destino mas com algumas ideias aonde pretendia ir. Contudo, o tempo escasseia quando andamos de um lado para o outro em boa companhia, como foi o caso.

Eu e o meu amigo fomos até ao Museu do Chiado ver a exposição O Olhar Fauve.
Nessa exposição vi quadros de Matisse, Renoir e até um quadro (de um pintor com nome português, do qual não me lembro) que foi oferecido à minha mãe esta semana.
Confesso que não conhecia a existência deste museu, assim como sei que desconheço de muitos outros na bela cidade de Lisboa.

Infelizmente já só tive tempo de ir ver a exposição do BES Photo no Centro Cultural de Belém.

Gostei de ir ver a exposição d' O Olhar Fauve embora estivesse à espera de mais. Talvez porque a ultima exposição de pintura que fui ver tenha sido em Barcelona. Mais não será necessário dizer.

Relativemente ao BES Photo, deixou muito a desejar quando comparado com o do ano anterior. Achei as fotos muito amadoras e sem interesse para uma exposição, com uma ou outra excepção. Embora tenha achado as do ano passado mais alternativas e com um maior interesse por isso mesmo. Claro está que esta é a opinião de alguém também muito amador na apreciação de fotografias.

Apesar de ambas as exposições não serem comparaveis existe uma coisa que não posso deixar de comparar. Tal como no ano passado, as pessoas que estavam à entrada da exposição e das salas do BES Photo eram de uma simpatia extrema. Propondo-nos uma explicação de qualquer dúvida que nos surgisse e querendo saber a nossa opinião sobre a exposição. Assim, tudo o que disse acima expliquei a ambas as pessoas que me disseram que não tiveram oportunidade de ver a exposição anterior.
Mas relativamente à exposição do Museu do Chiado, as pessoas eram de uma antipatia extrema. O simples acto de eu e o meu amigo pisarmos uma linha no chão que não vimos foi motivo para um aviso seco e sem educação de que não podiamos ultrapassar essa linha. As pessoas presentes em cada sala por onde passamos nem a um bom dia respondiam.
Será por serem funcionário públicos? Mas por que será que a grande parte dos funcionários públicos são assim? As pessoas que trabalham nos museus dão a nossa cara aos turistas. É a imagem de Portugal que está em jogo. Infelizmente, ninguém vê isso.
Apesar de não simpatizar com o Banco Espirito Santo não posso deixar de valorizar a preocupação que tiveram em contratar pessoas simpáticas e atenciosas para com os visitantes. Até porque seria assim que devia ser para todos poderem melhorar.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

SIC

Após a saída de Manuel Fonseca do cargo de director de programas, a Sociedade Independente de Comunicação conheceu um novo fôlego.
Trazido por Franscisco Penim, este novo fôlego depressa esmoreceu.
De facto, sempre pensei ter sido uma escolha acertada do Dr Francisco Pinto Balsemão a contratação do até então director da SIC Radical. Mas o que é certo é que a SIC mantém-se inalterada. É certo que foram colocados novos programas e retirados outros do ar mas a essência mantém-se.

Uma casa não se arruma de um momento para o outro mas as escolhas de Franscisco Penim não parecem de todo escolhas inteligentes. Senão veja-se o recente programa das tardes da SIC, Contacto. Desde quando os The Gift, Rui Veloso, Toranja e, por aí fora fazem as delicias das reformadas, que são a maior parte da população que está em casa a essa hora? Claro está que o programa é o mais cuidado quando comparado aos seus congéneres concorrentes. Mas não foi concebido para o público alvo.

Franscisco Penim disse que queria mudar as auto-promoções da SIC. Viram alguma mudança significativa? Sobretudo aquando da estreia da novela Belissima?

Não posso deixar de lembrar a altura em que estreava uma novela na SIC quando esta era dirigida por Emidio Rangel. A promoção das novelas, fosse para que horário que fosse, cansava o telespectador até à exaustão. Contudo, as audiências comprovavam o seu sucesso. Acredito pois, que seria necessário uma auto-promoção muito mais insistente, criativa e variada de todos os novos programas, bem como dos existentes.

Hoje foi publicada a notícia que o Malato e a Merche tinham sido sondados pela SIC para irem fazer as manhãs, passando a Fátima Lopes para as tardes da SIC. Aguardam-se desenvolvimentos.

O que é certo é que Franscisco Penim parece também não acertar nas caras da SIC. Senão, como é possível deixar sair a cara mais marcante da estação ate aquele momento? Assim, Silvia Alberto foi ter com a Catarina Furtado para a RTP.
E desde quando o Nuno Graciano tem carisma para apresentar seja o que for? Ou a insistência em manter todos os dias úteis, à excepção do mês de Agosto, o jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho na apresentação do Jornal da Noite? Por mais que possa ser um bom jornalista, o Rodrigo tem um ar muito pesado e sisudo para a apresentação de um jornal. E só de pensar que a SIC tem a dupla maravilha da SIC Noticias - João Adelino Faria e Ana Lourenço... Há coisas que não dá mesmo para perceber.

Espera-se agora a novela Flor cuja principal protagonista é a "borboleta" do Idolos. Concorrer directamente com Os Morangos com Açucar não é tarefa fácil. Talvez não fosse má ideia pensar já numa segunda novela portuguesa mas para o horário nobre da estação. Pois, actualmente, só com novelas ou futebol se consegue roubar audiências à TVI.

Falando em futebol...essa terá sido a única aposta já ganha de Franscico Penim ao conseguir o exclusivo do Mundial de Futebol.

Espera-se pois, que Penim marque um golo e compreenda melhor as pessoas que tem sob sua alçada e as faça brilhar seja em que formato televisivo for.

Sabendo toda a gente do carinho que tenho pela SIC desde 1992, espero sinceramente que esta volte a ser a estação lider em Portugal.

sábado, fevereiro 04, 2006

Aquilo Que Tanto...

Quando deixamos de ter aquilo de que tanto... e o desejo é mais forte que nós acabamos por vaguear na escuridão em busca de um caminho. Entra-se num nevoeiro sem fim à procura nao se sabe do quê. Apalpamos vidas, conhecem-se almas mas não encontramos a essência.

Assim perdes o sono, choras aquilo que não tens e desesperas sem saber o que fazer. O teu sofrimento é igual à perda de alguém quando morre. Tentas refazer aquilo que te resta mas olhas para o lado e... o que te resta? Cacos? Laços perdidos? Não bastava teres perdido aquilo que tanto ... e ainda tens de refazer aquilo que sobrou? Então pensas em desistir...até que pensas no que a vida ainda te pode oferecer. Aí levantas-te e começas a juntar os cacos e a refazer os teus laços. Mas sabes que aquilo que tanto...não voltará. Sabes que podes vir a ter algo parecido mas não aquilo que tanto... E aí voltas a cair. Entras num nevoeiro ainda mais intenso onde as vidas que outrora apalpas-te te tocam. Poderás sentir prazer. Ou poderás sofrer ainda mais na queda que darás logo de seguida.

Ficas sem rumo ao ritmo da maré.

E assim é tua vida quando perdes aquilo que tanto...




sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Uma Hora na Esquina Cor-de-rosa

Hoje à tarde fui finalmente visitar o espaço da esquina cor-de-rosa no Principe Real, em Lisboa. É um sitio que já há muito queria visitar. Os meus amigos não tinham interesse e nem o meu namorado na altura. Até que um amigo meu disse-me que lá tinha estado e eu lembrei-me que ainda não lhe tinha feito a proposta. Assim, fomos lá hoje visitar este espaço que, segundo o meu amigo, fecha durante este mês de Fevereiro.

Tenho pena porque é um espaço único em Lisboa e onde se pode ver "coisas" da temática gay interessantes.

Um sitio a visitar por quem gosta de espaços alternativos e aconchegantes, sem pudores, claro está.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

A Vida de Uma Gueixa vs Amor

Hoje fui ver um outro filme grandioso, As Memórias de Uma Gueixa.
Um filme belissimo mas nem por isso deixa de ser triste. Não é daqueles filmes que nós saímos bem dispostos do cinema.

A beleza do filme vai desde a fisionamia facial dos actores, aos cenários, às danças, ao drama, à banda sonora...Mas sobretudo ao guião principal da estória, a vida de uma gueixa.

Como em todos os filmes que vejo, tento sempre transpor algo dos filmes para a minha realidade. E este, não foi excepção. Há uma parte em mim que gostava de ter um pouco da vida de uma gueixa. Uma vida onde não se pode amar, onde não se pode sentir. Uma vida em que somos feitos para ser apreciados, para sermos um espectáculo diante das outras pessoas. Trabalhar com vista ao nosso corpo ser feito para ser uma obra de arte viva, como dizem no filme.
Claro está que não gostava de não poder amar ou sentir mas gostava de não ter essa necessidade. Gostava de viver a vida sem que fosse necessário amar alguém. Que não fosse necessário sentir falta de alguém.

Sim, eu sei que estou a ser egoista e radical demais. Mas também disse que é uma parte em mim que pede por isso. Quem me conhece sabe que eu quando amo, amo esse alguém em toda a minha plenitude e que faço tudo por essa pessoa, nem que para isso tenha de me prejudicar. Sei que é errado amar assim, mas só sei amar desta maneira. Sou uma pessoa muito moldável no amor. Os meus amigos sabem-no melhor que ninguém. Mas é por tudo isto que penso, por vezes, por que amar? Por que ter essa necessidade?

A vida é assim. Todos temos essa necessidade e eu, mais do que ninguém.

Aliás, a própria gueixa não pode sentir, nem amar. Mas não é por isso que não deixa de sentir e de amar.

Nada na vida é impossível. E se o amor pode trazer sofrimento no final há que olhar em frente e procurar outro amor. Afinal, se vivemos momentos tão bons enquanto o amor durou por que não procurar novamente um amor?

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Neuromarketing

Muitos são os produtos que são lançados no mercado mas inexplicavelmente sem sucesso. Isto após estudos exaustivos de mercado. Assim, porque será que isto acontece?

Hoje li um artigo interessante na revista Marketeer de Janeiro de 2006 que falava sobre isso mesmo. Segundo Anette Asp, uma coordenadora de investigação, não se deverá colocar em causa os gestores de produto que tiram conclusões do mercado, nem mesmo os profissionais de marketing que concluem a informação que é recolhida. Isto porque a causa advém dos próprios consumidores.

Consciente ou inconscientemente são os consumidores que dão as respostas aos questionários efectuados. Quantas vezes não escondemos nós um gosto pessoal porque sabemos que não é bem aceite socialmente? Ou até mesmo no nosso grupo de amigos? Isto faz com que as respostas dos consumidores sejam muitas vezes contrárias ao que eles pensam sobre determinado assunto ou produto.

O chamado neuromarketing incide sobre o inconsciente dos consumidores através da imagiologia da ressonância magnética para digitalizar as reacções do cérebro perante a apresentação de produtos e mensagens publicitárias. Não incidindo por isso em questionários.

Assim, será visivel se existe uma reflexão própria ao visionar um produto ou se este não produz qualquer efeito no consumidor.

Desta forma, poderá concluir-se que o insucesso de um produto poderá começar quando este ainda nem sequer foi elaborado para ser apresentado ao mercado. Salvo, se tiver sido utilizado o neuromarketing.