rmixme

segunda-feira, junho 30, 2008

Novo Membro

Confirma-se. O novo "elemento" da mais recente família Melo vem de S. Martinho do Porto, mais propriamente de Alfeizerão. Em breve chegará à sua casa definitiva.
Conto com a vossa ajuda para a escolha do nome.
Aqui ficam algumas propostas. Agradeço que escolham a vossa preferida:

Mix

Spinning

Happy

Pingo

Cosmic

Free

Dani

Félix

sábado, junho 28, 2008


Amanhecer
Susana Félix

The End

Existem situações vividas entre duas pessoas (amizade, amor...) que jamais devem ser partilhadas a outrém. Infelizmente, poucas pessoas pensam assim.

Para mim acabou. Não digo para sempre pois nunca se sabe as voltas que a vida dá mas, neste momento, não quero de todo a manutenção de uma proximidade.

Chegou ao fim o ciclo que teve o melhor momento de toda a minha vida até agora. Chegou ao fim o ciclo em que mais cresci como ser humano. Chegou ao fim o ciclo de não olhar para todos de forma igual.

Não me interessa os sentimentos e o que ficou para trás.

Gota a gota enche. Eu enchi.

Não posso e não quero mais este ciclo para mim.

A partir de agora serão todos iguais. Para o bem e para o mal.

sexta-feira, junho 27, 2008

Afinal pareces vir de Portugal...

Mais propriamente de S. Martinho do Porto.

Vem, estamos à tua espera.

K/P

quinta-feira, junho 26, 2008

X Tour



Falta um mês.

quarta-feira, junho 25, 2008

Vai uma pipoca?

http://sorisomail.com/email/1963/como-fazer-pipocas-com-telemoveis.html

terça-feira, junho 24, 2008

Vienes de España?


K/M

segunda-feira, junho 23, 2008

Cultura À La Minute

Um espectáculo para os cinco sentidos.

De 23 de Junho a 11 de Julho, entre as 13:00 e as 14:00, no Lagoas Park


1ª Semana - Semana da Água

2ª Semana - Semana da Terra

3ª Semana - Semana do Fogo


Alimente o seu espírito.

quinta-feira, junho 19, 2008

Parabéns!






O Puchi faz hoje 3 meses.


segunda-feira, junho 16, 2008

Um Ser no Mundo

Quando penso que o egoísmo está a tomar conta do mundo, eis que regressa alguém que me faz novamente acreditar. Nem que seja enquanto permanece na minha memória recente.

Fascina-me a tua facilidade em materializar tudo aquilo que imaginas.

Em saber falar no momento certo.

No teu bem querer por quem demonstra carinho para contigo

Na tua amabilidade em dar a conhecer sem pedir nada em troca

Na tua presença segura e ao mesmo tempo indiferente no que diz respeito ao teu valor

Das tuas oferendas e pensamentos educados vindos de um cérebro desarrumado

Gosto do teu corpo e da tua maneira descontraída de estar apesar dos movimentos perros escondidos

Poderias ser mais ligado ao nosso mundo sem te desligares do teu

Acho que com algum esforço voltarias a tomar o gosto do toque sensorial
Porque a vida precisa de toques de pele humana e não apenas materiais
O amor pode não ser só destruição da constante construção do eu

Continua a tua criação de um Mundo belo que deixas desvendar aos que gostas
Mas não deixes de viver o outro Mundo criado por… e vivido por todos nós.

domingo, junho 15, 2008

Pensamento do dia

Por vezes, as pessoas precisam expor-se de forma a ocultar as suas inseguranças, de forma a que ninguém as sinta. Conversas de outrém que não têm retorno, piadas que não provocam sorrisos...Mas que logo depois são utilizadas como suas perante outras pessoas.

De facto é uma estratégia mas penso não ser a mais correcta.

sábado, junho 14, 2008

Palmas Para Feist

Feist

Lisboa, Aula Magna

4ª feira, 22h.

Lotação esgotada.

A tarde havia sido quente, com golos. A noite era a primeira de há muito com sabor a Primavera. Era também o último concerto da digressão da canadiana Feist ou como ela colocou a questão, "parece o último dia de escola", antes das férias grandes do Verão. Estavam reunidas as condições para um encontro feliz entre plateia e palco.

E isso aconteceu. Por vezes, até, com devoção exagerada. Às tantas, no início de uma canção, enquanto procurava o acorde perfeito com a guitarra, a cantora pediu ao público que não batesse palmas, "durante 30 segundos apenas", brincou, para se concentrar.

Foi um regresso triunfal, portanto. Em 2005, ou como a própria gracejou, "há exactamente dois anos e 287 dias", apresentou-se no Fórum Lisboa, solitária, apenas à guitarra, perante uma plateia rendida à simplicidade das canções do segundo álbum Let It Die.

Três anos depois surgiu com uma série de músicos ao seu lado - apesar de ter apresentado também várias canções, sozinha, à guitarra - e duas artistas que iam propondo colagens e manipulando imagens, interagindo com a música em tempo real, ou provocando momentos cénicos com sombras chinesas.

A sua base de apoio também aumentou. The Reminder, o seu último álbum, do ano passado, conduziu-a para um nível de popularidade que poucos preveriam. Uma sucessão de singles, vídeos surpreendentes e a nomeação para vários galardões (com destaque para os Grammy) transformaram a canadiana, a viver em Paris, no poster do quarto preferido de muita boa gente.

As razões para o fervor podem ser explicadas pela forma cativante e humorada de comunicar de Feist e pelas canções, que remetem para universos diferenciados, da folk ao jazz, do rock aos blues, sempre com uma grande sensibilidade pop a pairar sobre tudo. A aparente dispersão nunca faz perder de vista a voz doce e emocional, a simplicidade das formas e as construções melódicas.

Como se esperava, foi um concerto que oscilou entre momentos intimistas, como The water, Intuition ou o estupendo How my heart behaves e outros que libertaram uma frescura rítmica lúdica e festiva, como em My moon my man, I feel it all e 1234, o primeiro que fez levantar a assistência das cadeiras.

O público, esse, desde o primeiro momento conquistado pelo que se ia desenrolando em palco, batia palmas. Muitas palmas. No final, depois de dois encores - o último dos quais uma interpretação ao piano de "The water", com Feist por detrás de um biombo chinês - a cantora repetiu o número que já havia feito em 2005.

Resolveu fazer uma surpresa à cunhada, açoriana, telefonando-lhe a partir do palco e solicitando ao público que cantasse em coro uma música tradicional portuguesa. E foi assim que a Aula Magna, completamente esgotada, se despediu a cantar o Malhão. Cantando, e batendo palmas ao ritmo que cantava, é claro.

Vítor Belanciano

in Público, 13/06/2008

quinta-feira, junho 12, 2008

Feist

11 de Junho, pelas 21.00, Feist na Aula Magna, em Lisboa


Simplesmente brilhante.
Simples, porque foi o uso da simplicidade que tornou este concerto tão bom.

Numa sala cheia e abrasadora, Feist entrou com os seus músicos e uma surpresa para os presentes: duas assistentes de sombras (assim se chamava a função destas). Contudo, o que ambas faziam era colocar várias peças dos mais variados materiais (papel, areia, etc) sob o foco de uma luz. Tudo isso era filmado e visto através de um projector. Para além disso, podíamos ver como elas exerciam aquilo que nos deixava extasiados e sempre à espera do que vinha a seguir. Até um piano aberto pode ter uma beleza inexplicável.

Mas não pensem que isso nos distraía da voz magnifica de Feist. Não sei se foi por ser da sala ou por algumas músicas terem apenas a sua voz acompanhada de uma guitarra, mas a voz desta canadiana esteve sempre irrepreensível.

No concerto de ontem não faltou conversa, piadas e gozo com alguma parte do público que não sabe se comportar num concerto intimista como este. Mas este é o mal dos cantores alternativos começarem a ser conhecidos.

Houve tempo ainda para um pedido da cantora para fazer uma surpresa à cunhada que é portuguesa: que cantassemos uma música tradicional portuguesa que todos conhecessem. Foi então que a Leslie Feist ligou à cunhada e todos nós cantámos o Malhão.

Momento menos bom? Sim, houve um: uma nova versão de uma das minhas músicas favoritas, Inside & Out. Para esquecer.

A tour de Leslie Feist terminou em Lisboa em êxtase, conforme a própria fez questão de dizer.

Abaixo fica um dos singles do último álbum, The Reminder, que fez o público levantar das cadeiras.


1234
Feist

quarta-feira, junho 11, 2008

A Subida

Há uma perfeição no mundo
Um patamar muito suado para quem o atinge
Alguns ainda têm a possibilidade de o ver
Outros nem sequer o conseguem imaginar

A luta não é igual para todos
Mas eu quero a mais alta
Sinto-me muito fraco para a conseguir
Mas tenciono tê-la por perto
Quando tiver a motivação irei subir o degrau

Podemo-nos vestir de uma forma banal
E mostrarmo-nos nús a quem tem olhos de ver
Para depois sermos mal entendidos pelos outros

A cor verde está entranhada neste novo mundo
Que despoletou lutas entre os povos civilizados
Estranho é ninguém ousar em olhar por cima
E ver a imensidão deserta no horizonte pronta a ser descoberta

segunda-feira, junho 09, 2008

O Vestido

Após uma semana repousante e iluminada decidi invadir a noite lisboeta.
O rumo não foi muito diferente do habitual. Talvez pela pouca oferta, pela preguiça da procura ou simplesmente porque sim.

Os rostos masculinos de sempre, alguns novos
Onde os corpos se mexem ao som da dança
Onde sorrisos e olhares masculinos se cruzam

Mas eis que surge algo diferente
Um corpo perfeito
Com uma simples e bela peça de roupa cor-de-rosa velho

Não consegui parar de olhar
Não consegui deixar de ansiar por desejar
Infelizmente o desejo nunca surgiu
Mas nem por isso a menina bonita deixou de ser a estrela da noite.