rmixme

terça-feira, novembro 28, 2006

Sem Nome

Amadurecimento é a palavra certa.
A vida encarrega-se disso
Cresces de forma consciente
Tendo sempre o sonho como objectivo

Por vezes o luto demora anos e até mesmo a vida toda
Outros há que fazem com que o luto seja de apenas três dias
Espera-se que determinado luto não seja eterno

Finalizas mais um momento com um riso e uma dança
Transpiras de alegria em trinta minutos
Os poros da tua pele ficam limpos
E assim esvazias-te para a liberdade.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Hooverphonic - Out of Sight

sábado, novembro 25, 2006

Questões Sem Tabus º

Em conversa com duas pessoas (uma de sexo masculino e de orientação homossexual e outra de sexo feminino e de orientação heterossexual) separadamente surgiram-nos questões pertinentes. Sabendo nós as respostas, ou melhor, tendo nós as nossas opiniões, gostaria de lançar o debate com quem deseje responder.

Por que será que não vemos dois amigos bonitos, um gay e outro heterossexual?
Em resposta a esta questão falou-se de concorrência.

Por que será que no mundo gay uma pessoa de orientação passiva, a nível sexual, é considerada puta caso queira sexo ou mude de parceiros com alguma regularidade quando a pessoa de orientação activa poderá ter tanto ou mais sexo/parceiros e não recebe qualquer conotação?
A resposta vem em comparação à relação homem/mulher. Afinal a mulher é sempre puta e o homem um garanhão, nesta questão.
Pior, a meu ver, é as mulheres e as pessoas homossexuais de orientação sexual passiva condenarem pessoas iguais a elas. Ontem mesmo uma amiga minha (heterossexual) o fez por uma rapariga ter-se feito descaradamente a um rapaz. Claro que a maneira de abordagem da rapariga não foi a melhor (estava completamente bêbada) mas se fosse o homem já não merecia tal comentário. Se bem que no campo da mulher é diferente pois há a ideia de ser o sexo fraco e as questões de violação, também comentadas em conversa.
Claro que aqui entra muita contradição, pois eu vejo de um ponto de vista e de um meio que eu conheço e transporto para outro que não conheço tão bem e vice-versa com a minha amiga. Reflectindo o seu ponto de vista dou-lhe razão. Se pensar no meu já não.

Será a maneira de engate assim tão diferente do mundo gay para o hetero?
Fechámos a resposta e baseamo-nos na noite. No mundo gay é tudo tão fácil, é num estalar de dedos (concordámos ambos). No mundo hetero é mais dificil. Embora acho que se tenha evoluído num sentido em que, actualmente, são as mulheres que demonstram mais facilmente o interesse no homem. Este está mais discreto e prefere fazer o jogo da sedução.
No mundo gay pode até haver o jogo da sedução mas o olhar faz logo querer que há interesse mútuo. Reparei num ambiente mais hetero, ou misto, e os olhares são mais timidos, mais discretos.

Na noite (e não só) há cada vez mais solidão.
Trata-se de uma questão não debatida mas apenas reflectida por mim. Pensei que fosse só no mundo gay mas é incrível como em todo lado vêmos pessoas sozinhas ou mesmo que acompanhadas, a fazer fretes à espera que seja aquela noite que vai mudar as suas vidas. E não me digam que estão no engate, porque não estão.
Como resposta prefiro não comentar pois é todo um conjunto de possibilidades compreensíveis para que isso aconteça.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Feist - Inside and Out

segunda-feira, novembro 20, 2006

O Perfume vs Os Filhos do Homem

No espaço de duas semanas fui ao cinema ver O Perfume e Os Filhos do Homem. A meu ver, o maior flop do cinema de 2006 e um dos filmes do ano, respectivamente.

Ao ler a sinopse de O Perfume fiquei com curiosidade em ver o filme, até porque sabia do sucesso do livro à uns anos atrás, por pessoas credíveis. Contudo, não só o filme podia ser muito melhor visto ser baseado no livro, bem como a história do mesmo. Talvez seja uma história que não funciona em filme mas sim na nossa imaginação ao ler o livro. Há falhas lógicas na intriga, cenas ridiculas (talvez não o fossem noutro contexto) e minutos intermináveis num filme que ficava a ganhar se não fosse tão longo. Uma decepção.


Os Filhos do Homem, trata-se de um filme que me despertou a curiosidade pelo tema central, pelos actores protagonistas e por comentário de um amigo. O fim do mundo visto de uma forma credível, sem grandes cenas bombásticas à Hollywood, com o poder de conseguir arrepiar-me numa cena e de me deixar agarrado ao grande ecrã durante todo o filme. Um filme a não perder, para quem não viu.

domingo, novembro 19, 2006

O Acreditar

Se finalmente parece que o teu profissionalismo foi reconhecido
Se aparentemente tens tudo o que queres e precisas
Se recebes carinho dos teus amigos
Se a leitura no teu espaço social te dá um imenso prazer
Se a pouco e pouco estás a conseguir atingir os teus objectivos
Se tens realmente uns excelentes pais que te amam
Se olhas para o teu passado e não te lembras de nada de relevante que te arrependas de ter feito Se te sentes a evoluir culturalmente
Se consegues contornar as situações para não vir a sofrer
Se continuas com a perspicácia de ter uma ideia geral de uma pessoa num primeiro contacto
Se finalmente tens uma saúde estável
Se continuas a gostar de ti próprio


Então é porque sabes reconhecer as coisas boas da vida, sabes viver os momentos, tirar o melhor partido das coisas e situações e acreditas em ti.

Amor Cego*

E se de repente a leitura ou a visão de algo nos perturba quando não estávamos preparados para tal
Se por vezes temos saudades da essência mas não do seu todo
Se por vezes nos deixamos andar porque não queremos pensar
Senão sabemos aquilo que sentimos
Se temos medo do futuro
Se desesperamos por o futuro nunca mais chegar
Se chegamos à conclusão que a solidão é o melhor para nós
Se perdemos o sentido de fidelidade sem olhar para o lado
Se esperamos pelo amor
Se o comentário de uma pessoa desconhecida despoleta todo um conjunto de questões
Se vês um pilar da tua estrutura desabar por completo sem hipotese de uma reconstrução
Se a tristeza de pessoas que no fundo te são indiferentes te incomoda
Se com a tua subida prevês o telefonema dos "amigos" que há muito não querem saber de ti
Se a amizade mais detestada pelos restantes amigos foi a que sempre te deu mais provas de amizade
E se a pureza imaculada do teu amigo é vista por alguém como algo insuportável
Se desconfias de algo mas não te queres chatear
Se hoje olhas para o teu amigo como no passado alguns olhavam para ti e tu não percebias
Se sabes que tentaste fazê-lo acordar sem efeito
Se pela primeira vez deixaste de ter ciúme por algo ou alguém durante tanto tempo seguido
Se nunca ninguém soube que sempre foste uma pessoa muito ciumenta mas hiper-controlada
Se hoje só dás de ti aquilo que recebes na mesma proporção
Se te sentes tão só e por isso sabes que podes vir a ser politicamente incorrecto


Então é porque estás a viver sem ter por base o amor cego* que a grande maioria já experimentou.



*Amor Cego - A essência e pureza do amor. Por que ele é assim...cego de tão forte.

sexta-feira, novembro 17, 2006

By Rmixme - November

Na próxima segunda-feira, dia 20 de Novembro, é lançado o best of de Rodrigo Leão. Na colectânea O Mundo (1993-2006) podemos revisitar as músicas mais antigas do compositor, algumas regravadas, e seis novas músicas.
Um álbum a não perder.

Aqui fica o alinhamento de O Mundo (1993-2006):

CD1

Rua da Atalaia (inédito)

Voltar (inédito)

À Espera de Sofia (inédito)

Solitude (inédito)

Noche (inédito)

Tardes de Bolonha (inédito)

Pasión

A Cidade Queimada

Rosa

A Janela (do disco de homenagem a Carlos Paredes)

A Casa

Memórias

La Fête

Lonely Carousel (regravado)


CD2

Carpe Diem (regravação)

Amatorius (regravação)

Alma Mater

Ave Mundi (regravação)

A Espera (regravação)

Final

Imortal

O Exercício

Ruínas

Ascensão (regravação)

A Tragédia

Vita Brevis

O Novo Mundo


quinta-feira, novembro 16, 2006

A Ti D.

O que por várias vezes temi, aconteceu.

Chegou num dia do Festival da Eurovisão da Canção. Talvez, o único que não vi, por estar a conhecê-lo. Começámos pelo contrário. E daí surgiu então a bela amizade.
Foram muitas as conversas de horas seguidas que me deixaram com a boca seca. Foram muitos os risos até ir às lágrimas. As saídas nocturnas. Os cafés e chás fora e dentro de casa. As visitas a exposições, museus, festas... As experiências estranhas em que no fim, por vezes, apenas nos ríamos de tais figuras. É a única pessoa que sabe aquilo que eu sei. Que sabe aquilo que eu senti em determinado momento. Que sabe daqueles assuntos que não se deve dizer a ninguém. Nunca houve qualquer tipo de tabu. Nunca houve um entrave no meio de nós. Nunca houve uma zanga ou mal entendido.

Tem uma personalidade linda e de uma enorme abrangência. Acha que todos devem ter o dom da palavra, mesmo que à primeira vista não estejamos interessados. Talvez o ponto em que não conseguia tolerar do meu ponto de vista (pois não sou de fazer fretes) mas muito admirado por mim. Pessoa de cortes radicais quando acha que é para colocar um ponto final.

Uma pessoa que em três anos de convivência não me consigo lembrar de um único defeito. Claro que tem de os ter mas é a única pessoa que conheci até hoje que não reconheço de facto um defeito.
Alguém sempre muito cordial e de uma extrema simpatia.

Tenho pena que eu que já cruzei tantas amizades nenhuma tenha parado e construído uma relação mais forte com esta personalidade. E acreditem que ele bem tentou com algumas. Assim como uma também tentou com ele. Mas ninguém é obrigado a gostar de ninguém e não é isso que está em causa.

Se existem almas gémeas, sempre disse que ele é a minha. Sim, porque não acredito que tenhamos de ter uma relação amorosa com a nossa alma gémea. Ela poderá ser apenas um amigo. Isso não invalida a extrema empatia e admiração.

Não pensem que nunca lhe disse isto que acabei de escrever. Ele já o soube verbalmente e por escrito, várias vezes. Sim, porque ao contrário da maioria dos portugueses que só gosta de criticar, eu gosto de elogiar quem merece.

A ti D. desejo-te a maior felicidade do mundo nesta tua nova etapa.

Já tenho saudades e depressa quero matá-las.

quinta-feira, novembro 09, 2006

David Fonseca - Our Hearts Will Beat As One



Eis o que eu considero uma música orgásmica.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Te Be Continued

Standby

terça-feira, novembro 07, 2006

A Confirmar-se Eu...(to be continued)

Hoje recebi uma das melhores notícias da minha vida. Apesar de já estar tudo encaminhado só amanhã terei 100% de certezas. A confirmar-se, poderei dizer que a sorte voltou para o meu lado. E agora me lembro que a irmã do meu querido amigo A. disse que o sonho que tinha tido na semana passada era sinónimo de uma grande mudança positiva na minha vida que iria acontecer. Pois ela aqui está.
Amanhã direi mais pormenores.

domingo, novembro 05, 2006

Hooverphonic - One

sexta-feira, novembro 03, 2006

O Sorriso Ao Final do Mês

Em pequenos tudo queremos para brincar e é-nos dito que não podemos querer tudo e que os pais não têm tanto para dar. Crescemos e quando pedimos para sair na juventude é-nos dito para ter cuidado que os pais não gostam de alimentar vicios. Tira-se uma licenciatura, ou não, para ver se conseguimos ir mais longe. Crescemos. Começamos no primeiro emprego. Começamos por gastar ou em, casos raros, começamos logo a poupar para um futuro próximo. Compramos aquilo que queremos, por vezes, a muito custo. Depois, queremos comprar mais e manter o que temos. Queremos viajar e não conseguimos. A vida propicia-nos algum bem estar espiritual que nos faz querer gozar momentos na companhia de quem gostamos e não podemos. Surgem novas propostas profissionais que sabemos que abririam portas mas não podemos aceitar para poder manter aquilo que já conseguimos. Sentimo-nos presos aquilo a que chamam a coisa mais suja do mundo e que dizem que não traz felicidade. Claro que a manutenção desta é algo de muito subjectivo e, eu próprio não acredito na felicidade mas sim em momentos felizes.
Há quem diga que não compra muita coisa, como o amor e amizade, por exemplo. Por mais sincero e sentido que possa ser o amor entre duas pessoas a diferença da conta bancária entre ambos poderá a médio prazo ditar o fim da relação.
Na luta do nosso dia a dia não podemos negar que a vida é toda ela muito mais cor-de-rosa com uma ou várias contas recheadas de dinheiro.