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sexta-feira, novembro 03, 2006

O Sorriso Ao Final do Mês

Em pequenos tudo queremos para brincar e é-nos dito que não podemos querer tudo e que os pais não têm tanto para dar. Crescemos e quando pedimos para sair na juventude é-nos dito para ter cuidado que os pais não gostam de alimentar vicios. Tira-se uma licenciatura, ou não, para ver se conseguimos ir mais longe. Crescemos. Começamos no primeiro emprego. Começamos por gastar ou em, casos raros, começamos logo a poupar para um futuro próximo. Compramos aquilo que queremos, por vezes, a muito custo. Depois, queremos comprar mais e manter o que temos. Queremos viajar e não conseguimos. A vida propicia-nos algum bem estar espiritual que nos faz querer gozar momentos na companhia de quem gostamos e não podemos. Surgem novas propostas profissionais que sabemos que abririam portas mas não podemos aceitar para poder manter aquilo que já conseguimos. Sentimo-nos presos aquilo a que chamam a coisa mais suja do mundo e que dizem que não traz felicidade. Claro que a manutenção desta é algo de muito subjectivo e, eu próprio não acredito na felicidade mas sim em momentos felizes.
Há quem diga que não compra muita coisa, como o amor e amizade, por exemplo. Por mais sincero e sentido que possa ser o amor entre duas pessoas a diferença da conta bancária entre ambos poderá a médio prazo ditar o fim da relação.
Na luta do nosso dia a dia não podemos negar que a vida é toda ela muito mais cor-de-rosa com uma ou várias contas recheadas de dinheiro.

1 Comments:

  • Num altura que se pauta por uma liberalização a nível do pensamento económico é nestas situações - que tu, eu... todos vivemos no dia-a-dia - que se vê a a ainda relevante capitalização nesta sociedade tão movida pelo 'quanto custa?'.
    Mas lá está, cada um joga com as cartas que tem: E quem não tem pais ricos, nem ganhou a lotaria...

    By Blogger G., at 05 novembro, 2006 20:09  

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