Sempre o Caminhar

Há novas ideias
Uma maior criatividade
Há a concretização de muitos objectivos
O caminhar da evolução a passos mais largos
Mas há sempre algo a dormitar
Que outros pensam ser um vazio

Tenta-se não pensar
Faz-se por não falar
Mas um dia algo vai mudar
Para bem ou para o mal
Ainda que o mal possa ser o bem daqui a um tempo
Há que esperar por esse dia
Experimentando os momentos que se vivem tão bem
Em que os nossos olhos brilham e o nosso pensamento entristece
Onde fazemos de tudo para não acordar a fera
Acabando por não saber o que deixamos transparecer
Na procura do melhor caminho.

Sonhar é tão bom...

Sonhar aquilo que se quer à tanto tempo é como que se durante esse sono tudo fosse realidade. E ainda que tenha acordado depois, só posso agradecer a Deus o facto de, por umas horas ter podido ser tão feliz novamente.

De facto, a capacidade de sonhar é algo indiscritível.

Pára e Pensa!

Imaginem uma bola de espelhos gigante numa discoteca. Existe quase sempre neste tipo de recintos. Contudo, acabamos por reparar noutros pormenores da decoração.

Imaginem a bandeira na praia (verde, amarela ou vermelha). Apesar de ser importante para tomarmos banho, acabamos por reparar mais nos corpos que estão estendidos nas toalhas de praia.

Agora transportem estas imagens de objectos para seres humanos. Pensem nas pessoas que são ignoradas e que estão sempre ao vosso lado. Vejam que quando aparece alguém vocês se esquecem de quem sempre teve ao vosso lado. E, por momentos, quando esse alguém se ausenta, vocês olham para o lado e então dizem qualquer coisa sem relevância para a pessoa que é realmente vossa amiga. E só são realmente amigas dessa pessoa quando não têm mais ninguém.
Pode até não ser de propósito mas não passa de puro egoísmo.


P.S. - Quando menciono o aparecimento de alguém, não me estou a referir aquela situação que quase todos fazem, de quando começam a namorar esquecem os amigos. Isso é outra história.
Refiro-me à imagem criada no seio de um grupo de amigos ou de colegas de trabalho. Em que estão os amigos de sempre, os conhecidos, os que só vêmos de vez em quando, os que vêm por arrasto, e por aí adiante. É para esta ideia que as imagens da bola de espelhos e da bandeira deve ser transportada.
Peço desculpa se não fui explicito mas também não era essa a ideia.

Finally!!!

Darren Hayes - On The Verge Of Something Wonderful

Desperate Housewives

Desde que acordamos até que nos deitamos, somos constantemente confrontados com perguntas. Na sua maioria, são fáceis de responder. Mas certas perguntas são bem mais difíceis, pois temos muito receio da resposta. Conseguirei ver os meus filhos crescer? Farei mal em casar-me com ele? Ele alguma vez me amará do fundo do coração? E o que acontece quando fazemos a nós próprios uma pergunta difícil e obtemos a resposta pela qual tanto ansiávamos?

Bem, é nessa altura que começa a felicidade.

A Maior Crueldade

Ontem, fui visitar o Jardim Zoológico.
Infelizmente, não vou falar dos golfinhos, girafas e restantes animais do Zoo, apesar de estes o merecerem. Irei falar de algo que me revoltou de tal forma, que não consegui conter as lágrimas de raiva e tristeza.

A meio do espectáculo dos golfinhos, uma mulher, que deveria ter 30 anos, aproximadamente, colocou uma outra mulher (perto dos 30 anos, também), que a acompanhava, em pé frente ao tanque principal dos golfinhos de frente virada para o público. Essa mulher, era lindissima e invisual (não tinha bengala). A mulher ficou sozinha no meio das escadas, com um ar incomodado, sem saber o que fazer. Uma vigilante ia em sua direcção para dizer que não podia estar ali, quando a amiga se levanta do seu banco e lhe diz para deixar estar que ela é invisual, fazendo o gesto com a mão à frente dos olhos. Passado uns 2 minutos, um outro vigilante chega a ir ter com a mulher e a amiga não o viu. Resultado, teve de ser a mulher a dizer que era invisual. Esta, por vezes, tropeçava do tanto incomodada que estava. Enquanto a cabra da amiga assistia ao espectáculo.
Os próprios vigilantes sopravam e falavam entre si, sem saber como agir perante tal situação inédita, pois não era permitido estar ali ninguém. Mas o que iriam fazer se a amiga queria estar sentada a ver o espectáculo? Iam mandar a mulher invisual sair dali, sem mais nem menos?

O motivo para tudo isto penso que tenha sido por não haver mais um lugar sentado. O olhar e o estado incomodado da mulher provocaram-me uma revolta tão grande, que foi por pouco que não me levantei para ir falar com amiga. Para que serve esta amiga? Para que é que nascem este tipo de pessoas? A quem é que fazem falta? Desculpem-me a violência das palavras mas acreditem que ainda assim estou a conter-me. E...não consigo escrever mais.

DigitalKitchen

http://www.d-kitchen.com/#work

Take Me Home

Sophie Ellis Bextor

A resposta a uma das duas perguntas que mais me têm feito, ultimamente, será agora publicada aqui no meu blog.
Afinal o acontecimento que era suposto acontecer a 6 de Outubro, será antecipado para a próxima segunda-feira.
Como sabem, gosto de fazer as coisas da melhor forma possível, com o apaziguamento de toda a gente, sem transtornos e sem efeitos secundários. Visto não ter sido possível, por forças maiores (obras do Metro Sul do Tejo), vou mudar-me para a minha casa, este fim de semana. Talvez seja uma mudança com possíveis recuos e um pouco mais confusa e complicada do que era suposto ser. Mas será, concerteza, mais um grande passo na minha vida.

Sim, agora não tenho desculpas para fazer um jantar em minha casa e convidar-vos a todos vocês (amigos). E sim, irei fazer. Mas deixem-me pousar as malas e bagagens, está bem? ;)

Summer 2007 - Pop Music

Não tendo o Verão de 2007 grandes hits pop, aqui fica a minha escolha.

Trata-se de uma música pop, sem grandes pretensões, sem nada de especial mas com um som agradável. Contudo, depressa deverá cair no esquecimento. Mas também, não é isso que acontece com a maioria das músicas pop?

Sophie Ellis Bextor - Me and My Imagination

Brincadeiras de Criança

Lembro-me, na minha infância, de ir esperar a minha mãe, muitas vezes, aos barcos que atracam em Cacilhas (em Almada), de bicicleta. Andava cerca de uma hora às voltas num parque de estacionamneto, que ainda hoje existe.

Muitas outras crianças brincavam na rua com amigos a jogar à bola, andar de bicicleta, etc.

Hoje em dia, todos dizem que antes é que era bom porque as crianças brincavam ao ar livre e não havia perigo nenhum. Dizem também que, actualmente, as crianças só querem saber dos jogos de computador, chats, dvd´s, etc.

Acontece que, hoje, eu já vejo muitas crianças a brincar na rua, novamente e em segurança. Seja a andar de skate, de patins, de bicicleta, a jogar a bola, etc. O que é preciso é haver infra-estruturas para as crianças poderem brincarem em segurança. Porque existe muita criança que prefere brincar na rua do que estar fechado em casa a jogar computador.

Os pais devem promover as brincadeiras na rua e devem escolher os melhores sitios.

Depois compete também aos presidentes de câmara ter espaços fisicos nas cidades e vilas.

Almada, apesar da má imagem que tem, que em nada corresponde à verdade, tem inúmeras praças em betão e com espaços verdes.

Fico feliz por ver que as crianças podem novamente regressar à rua em segurança. Agora, compete aos pais e aos presidentes de câmara promoverem, de forma diferente, esses espaços que já existem, se calhar, bem perto de nós. Sigam o exemplo da cidade odiada: Almada.

Parque da Paz, Almada

Jardim Botânico, Almada

6 de Outubro

Se tudo correr bem, haverá mais um acontecimento marcante na minha vida, nesse dia.
O 6 de Outubro, de diferentes anos, marcou-me por dois acontecimentos maus e um bom. Está na altura de trazer mais um acontecimento bom para esse dia.

Em breve saberão mais notícias.

Um Simpsons bronzeado

Este sou eu aos olhos dos meus colegas de trabalho.

A Ficção dos Meus Olhos

Os meus olhos não mentem
Vejo o caos implantado à minha volta
O amor que se sente, acorda, vinga-se e trai
O circulo que continua vicioso.
Vivo assustado
Com medo

E os meus olhos estão cheios
Porque faço por perdoar a loucura com carinho
Rio do que não tem remédio
Vivo na inexistência do significado
Sem caminho para os objectivos

Os meus olhos choram
Porque ninguém os vê
Ninguém pára para dizer: estou a ver-te
Mas dizem-me: odeio-te!
Se é assim matem-me!
Pois a minha agressividade latente nunca vai passar disso mesmo
Por isso, matem-me vocês.

Os meus olhos sangram
Vivo nas trevas sombrias
Onde a luz vive atrás de mim
Onde o sublime continua cravado nas minhas costas
Onde a perfeição apenas está nos meus sonhos.
A vida já foi
E já só sigo aquilo de que me lembro
A insensibilidade tomou conta de mim

Os meus olhos?
Hoje já nada dizem
Apenas funcionam para reflectir a vossa imagem.
Sirvo para ser usado.
Mas queria ter a esperança que um dia iria gritar e dizer: Olhem para mim, ok?
Eu estou aqui.
Tenho direito à minha própria vida.
Façam parte dela
Quero as vossas marcas e deixar-vos marcas
Eu só não quero continuar a ser uma ficção dos meus olhos.

Fiona Apple

Across the Universe



First Taste

Cruel Intentions

Sia - Breathe Me

Insperience

É o fenómeno de importação de experiências exteriores para casa. Hoje em dia cada vez mais queremos ter em casa aquilo que podemos fazer no exterior. Queremos ter uma sala de cinema, uma boa máquina de café ou de cerveja, um mini ginásio, etc.

Cada vez mais nos precupamos com o nosso eu. Queremos ter o melhor corpo, as melhores marcas, fazer grandes festas, ter a melhor roupa, a melhor casa.

Hoje vive-se o individualismo em detrimento do socialismo. Fruto da sociedade que nos leva a esse caminho. Há uma maior dificuldade de fazer amizades, apesar da massificação da internet. Há o facilitismo de deitar fora tudo aquilo que não queremos ou que já não gostamos. Não queremos perder tempo com nada. Afinal, só se vive uma vez. Cada vez mais o ser humano se apercebe da sua existência.

Bem ou mal é este o nosso caminho actual na história da sociedade.

Hey You

Sim, é apenas mais uma daquelas músicas feitas com um objectivo nobre mas que ficam sempre muito aquém de aquilo que todos gostaríamos. Como normalmente estas músicas são feitas para a fome e guerra, que infelizmente nem sempre depende de nós directamente, achei que esta valia a pena estar no meu blog. Afinal, trata-se do nosso pequeno e grande mundo. E todos nós, directamente podemos fazer e deixar de fazer algumas acções para que possamos viver num mundo melhor. Mundo esse em que o ambiente tem de ser uma das preocupações urgentes e mundiais. Felizmente, a preocupação ambiental está na moda mas nunca é demais lembrar aquilo que podemos fazer até mesmo em nossa casa, sem qualquer esforço.



Madonna - Hey You