rmixme

domingo, novembro 29, 2009

Prazer

Primeiro foi o meu amigo "poeta" (sempre escondido e oculto) que acabou com uma obra brilhante para mais ninguém ver.
Depois foi o Peter Pan que terminou o seu blog, embora não o tenha fechado.
E agora parece que vou ser eu.

O cansaço já se fazia sentir há largos meses. A ideia de terminar também já me tinha passado pela cabeça. Mas ainda assim quis prolongar um pouco mais...até hoje.

Numa primeira fase, o meu blog era o meu eu: feliz, critico, revoltado, triste... até ao dia de ter sido chamado a atenção, e bem, por um amigo, que estava a expor-me demais. Foi então, que num post, informei que iria fazer os possíveis para não demonstrar mais as minhas emoções.
Felizmente consegui.

Na segunda fase, o meu blog não foi mais do que os meus pensamentos sobre o quotidiano e uma partilha de gostos e interesses.

Sinto que oculto muita coisa no meu blog, porque a censura existe dentro de mim. Às vezes, tenho necessidade de ir mais fundo em determinados assuntos ou de comentar situações que não foram escritas ou publicadas e que permanecem até hoje em drafts.

Perdi também o gozo de escrever e partilhar com a meia dúzia de leitores do meu blog, os meus gostos. Não que não goste de vocês mas estou cansado e desmotivado.

Contudo, não digo que não voltarei ao meu blog. Nunca digo nunca, por isso, é provável que possa voltar a escrever e quiçá, já no próximo ano. O tempo o dirá.

Não posso deixar de dizer que, apesar de ter sido o terceiro (Micronauta e Emotiospot iniciaram em 2005), do meu grupo de amigos a ter um blog, fi-lo porque gostava de expor determinados assuntos que, infelizmente só mais tarde, os consegui publicar.


Prazer! Prazer é o que todos nós devemos ter quando fazemos algo.
Se há coisas em que há uma maior dificuldade em o conseguir, outras há em que o podemos conseguir facilmente. Desta forma, voltarei aqui quando o prazer da escrita regressar até mim.

Até breve!
rmixme

segunda-feira, novembro 02, 2009

Aquela Voz

Só hoje tive a confirmação do que suspeitava. A morte de António Sérgio correspondia aquela voz que descobri na rádio Radar, no início deste ano. Uma voz única, como nunca tinha ouvido. Uma voz que vai ficar para sempre na minha memória.

Sei que era muito mais do que uma voz, pelo que tenho lido. Mas eu só conhecia aquela voz.