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segunda-feira, julho 31, 2006

A Morte

Este é capaz de ser o único assunto que é tabu para mim.
Se puxarem o assunto terei todo o gosto em falar mas sei que é um assunto delicado para todos nós.
A morte de alguém provoca-me inevitavelmente dor ou tristeza ou pensamentos ou conflitos interiores. A possível ocorrência é também para mim causadora de reflexões.
Até hoje só me lembro de ter falado sobre este assunto com três pessoas. Mas sempre em sentidos diferentes. Não tendo sido por isso, uma conversa parecida entre ambos. Embora todas com significado para mim. Foram duas pessoas amigas e uma psicóloga que tive.
Estranhamente, ou não, a psicóloga "viu" algo em mim e puxou esse assunto dizendo por entre linhas o possível pensamento que sempre tive, através do resultado de testes psicotécnicos. Fiquei admiravelmente surpreendido pela positiva com tal situação. O que me levou a sair de lá, na altura, foi a mudança de horários dela que eram incompativeis com os meus. Posteriormente, não vi necessidade extrema de lá voltar quando tinha outro horário. Para além de que o motivo que me tinha levado lá já tinha sido resolvido.
Bem, mas voltando ao assunto...Quando morre alguém que me é próximo e de quem gosto, apesar de não me ser chegado debato-me comigo mesmo. Não sei dizer o que sinto. Parece que quero sentir algo que não sinto. Mas por outro lado senão sinto porque não paro de pensar em quem morreu, dos momentos que vivi com essa pessoa?
A morte mexe, sem dúvida conosco. É um tema que nem consigo expor neste post e daí esta confusão. Há tanto que queria escrever mas as palavras não me saiem. Acho que é mesmo um tabu para mim.
Até à pouco tempo tinha pânico da morte. Hoje, para além disso tenho medo da idade avançada de quem eu amo.
Hoje faleceu uma tia minha. Descansa em paz tia Guida.

domingo, julho 30, 2006

On a Night Like This

"(You kiss me, you touch me)"

18:00 - Fim de trabalho.
Falar com os casais* e a viagem* almadenses.
Ouvir a voz* meiga e doce a dizer que não vai dar.
Saborear um café a ler a Attitude.
Chegada do casal.
Iniciar a alucinação na "Casa da Lagoa"
Chegada ao pequeno centro de tudo.
Cumprimentrar a viagem.
Risos na procura de um espaço longínquo sempre com a viagem.
Desistência.
Começar com uma cristina feita pela doce, simpática e linda Luiza
Estar com o apaixonado*
Entrada no sítio.

E assim...

Numa só noite tive à minha frente uma pipoca, um gelado, uma cereja, um chocolate, um morango e um caju. Confesso que até não tinha muita fome mas a guloseima falou mais alto.
Acabei por trincar a cereja, olhar o caju, piscar o olho ao chocolate, ignorar a pipoca e o morango, não sem olhar, e aproximar-me do gelado.
Já sabia o sabor de todos (à excepção da cereja e do caju) por isso custou-me escolher a cereja. Sei que não fiz a escolha certa mas sempre ouvi dizer que o que nos sabe bem é o que nos faz mais mal.

No fim de tudo tive que andar à procura da viagem em pessoa.

Para quem até queria voltar a atravessar o rio foi uma noite sem igual.

"On a night like this
I wanna stay forever (stay forever)
On a night like this"

Kylie Minogue


P.S. - Felizmente tenho tido momentos muito bons em que só apetece parar no tempo, conforme o refrão da música acima referido. Devo todos esses momentos felizes a amigos lindos que tenho. Alguns foram mencionados disfarçadamente neste post, outros já o foram em posts anteriores. A todos eles muito obrigado.
É bom ter amigos diferentes que nos proporcionam momentos também eles diferentes em que a diversão e a aprendizagem podem estar lado a lado.
A diferença e a aprendizagem foram talvez os motivos que me levaram a trincar a cereja. Sei que vai ser ácida mas depressa se pode tirar o caroço e engolir.

* Amigos camuflados - Casais (G. e C./A. e Alex); Viagem (Dav); Voz (A.); Apaixonado ( P. Sim.).

terça-feira, julho 25, 2006

A Novela da Vida Real

Todos nós estamos fartos de saber através da comunicação social que devemos usar os transportes públicos em detrimento dos carros particulares. Mas também todos nós sabemos que quem tem carro não o faz, na sua maioria (zona da Grande Lisboa). Ora porque é mais cómodo, porque não há transportes à hora certa, porque sabem o caminho mais rápido, etc. Várias são as desculpas e muitas delas com razão.
Não venho defender o uso de transportes públicos até porque não os acho ainda adaptados à realidade portuguesa. Dou como exemplo os autocarros antigos dos anos 80 vindos da Alemanha que foram agora reciclados. Estes têm vidros fechados, sem janelas e sem ar condicionado. Andar num autocarro destes em pleno Verão é um atentado à saúde pública. Já que os reciclaram podiam colocar vidros com janelas mas Portugal é também um país muito frio como a Alemanha, não é?

Contudo, destaco uma das vantagens de andar em transportes públicos. O poder andar livremente, a olhar para o mais variado tipo de pessoas e conhecer os seus hábitos. É verdade! Há pessoas que vejo todos os dias no autocarro ou comboio. É engraçado ver que quando perdemos um autocarro, essas pessoas também o perdem igualmente. Ou quando saímos mais tarde o mesmo acontece a elas. Chegamos já a conhecer as suas roupas, o tipo de conversas que têm. A educação que têm ou não. Podemos ver pessoas bonitas e apreciá-las. Ver pessoas tristes e com um ar tão simpático que só dá vontade de ir abraçá-las e perguntar no que podemos ajudar. Achar piada às birras matinais de dois irmãos, de idades entre os 2 e os 5 anos, em que todos os dias ambos querem ficar do lado da janela e tudo fazem para o conseguir, cabendo à mãe (que sabe dar educação) acalmá-los. Ver climas de romance e de discussão. Ver maridos a comportarem-se de maneira diferente quando estão longe das mulheres e perto dos amigos. Apanhar sol ou chuva. Ler durante a viagem.

Podem achar que sou cusco. Mas não. Tudo isto se passa nos transportes públicos. Às vezes, até acho que estou a ver uma novela que tem as mesmas personagens todos os dias, aparecendo sempre uma outra novidade pelo meio. Contudo, trata-se apenas da verdadeira vida real a que tenho acesso todos os dias. E se querem saber, gosto disso.

segunda-feira, julho 24, 2006

Eu, Tu e Todos os que Conhecemos

Um filme em exibição nas salas de cinema que resumo à simplicidade, autenticidade e solidão de cada um.
Um filme difícil de se gostar para quem nunca viveu o verdadeiro significado destas palavras.
Eu gostei.

sábado, julho 22, 2006

Fragmentos II

"O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente."

Oscar Wilde,
in O Retrato de Dorian Gray

sexta-feira, julho 21, 2006

Notícias Insólitas

Britânico tem erecção quando vizinho abre a garagem

Qualquer homem sabe que de manhã, logo ao acordar, é certinho. Já para o britânico Roger Philips, acontece sempre que os vizinhos entram na garagem. Por razões electromagnéticas, quando o comando da porta é accionado, o órgão sexual de Philips entra em prontidão. Numa infeliz coincidência, a frequência do comando é exactamente a mesma do aparelho que Philips implantou no pénis, para curar um problema de impotência. "Sempre que os meus vizinhos estacionam o seu jipe, eu tenho uma erecção", contou o britânico à radio BBC. "É embaraçoso", acrescentou. Das duas uma: ou os vizinhos trocam o comando, ou o Philips...Não, é melhor substituir o comando.

in Público de 21 de Julho de 2006


TV britânica transmite maratona de masturbação colectiva

O Centro para o Sexo e Cultura do Reino Unido organizou o primeiro concurso de masturbação colectiva, destinada a angariar fundos para organizações dedicadas à educação sexual, segundo confirmaram os seus organizadores. O evento será transmitido pela cadeia de televisão britânica Channel 4 a partir das 23:00 horas e é inspirado numa competição semelhante que se realiza de cinco em cinco anos na cidade norte-americana de São Francisco.«A cada cinco anos centenas de pessoas reúnem-se no mesmo local para se masturbarem» e angariar donativos, explicou a produtora do programa, Zig Zag.Os participantes serão apadrinhados por familiares, amigos, vizinhos ou colegas de trabalho que se comprometem a doar dinheiro para fins de caridade se os concorrentes alcançarem os objectivos.«É um acontecimento que permite recolher milhões de dólares a favor de grupos de educação sexual», afirmou a produtora.O concurso consistirá em bater o recorde mundial registado nos EUA de oito horas e 30 minutos de onanismo. Ou seja, conseguir o recorde britânico, explicou o Centro para o Sexo e Cultura do Reino Unido.Todavia, está ainda por definir como é que se ganha o concurso e se está aberto a homens e mulheres indistintamente.

in www.diariodigital.pt de 21 de Julho de 2006

quinta-feira, julho 20, 2006

Finais de Fresco

Recentemente fui ver os filmes Separados de Fresco e Finais Felizes.

O primeiro foi anunciado com uma comédia-romântica diferente pois o casal já se encontra casado e à beira da separação. De facto é um filme diferente mas muito entediante. Afinal que disposição tem uma pessoa de assistir a um filme em que só são vistas discussões de um casal? À excepção da discussão principal que acho que está muito bem feita tudo o resto é de deitar fora. Enfim, uma enorme desilusão. Ah! Já agora gostava de saber onde está a comédia e o romantismo no filme.

Quanto a Finais Felizes foi também anunciado como um filme diferente. A principal diferença consiste na existência de legendas no início e fim do filme que fazem de narrador. Acho uma ideia engraçada mas não muito bem conseguida, sobretudo no início. Isto porque nos são apresentadas muitas informações de várias pessoas em que não conseguimos assimilar a que personagem corresponde. Ao longo do filme depois consegue-se perceber. Mas penso que seria escusado tanta informação inicial. Já no fim do filme torna-se mais simples visto já termos conhecido todas as personagens do filme.
Relativamente à estória, achei interessante. Sobretudo o problema originado por uma inseminação artificial no seio de duas lésbicas e dois homossexuais. Como é algo que já me passou pela cabeça, gostei de ver um dos problemas que poderá surgir. Ainda que leve e em tom de comédia.
Aconselho uma ida ao cinema.

quarta-feira, julho 19, 2006

A Culpa é Sempre das Crianças

Por vezes, o que dizemos ou escrevemos é mal interpretado por quem nos ouve ou lê. Eu mesmo já fui mal interpretado aqui no meu blog.
Resta saber se quem lê tem a intenção de interpretar algo que não é o que está escrito. Ou, se não se trata mesmo de má escrita ou má interpretação. Passo a explicar.

Ao ler o editorial da revista Blue Living do mês de Julho de 2006 tive acesso a um pedido de desculpas por parte de quem o escreveu no mês passado. O tema foi o comportamento das crianças em sitios públicos. A pessoa que escreveu (da qual lamentavelmente não reparei no nome) escreveu que não gosta de crianças por estas estarem aos saltos e aos gritos em sitios públicos. A interpretação feita por vários leitores da revista foi de que a pessoa, que escreveu o editorial, não gosta de crianças. E de como uma pessoa que também é mãe pode dizer uma coisa dessas.
A resposta não se fez esperar no editorial deste mês da revista. A pessoa disse que o que está em causa não é ela gostar ou não de crianças mas sim a educação que estas têm por parte dos pais. Tendo referido que as crianças não têm culpa nenhuma.

Alguns pais tiveram o descaramento de escrever dizendo que ela como mãe deveria saber que nem sempre é possível ter as crianças calmas em sitios públicos.

Pelo amor de Deus...Há crianças muito bem comportadas. Tudo isto depende da educação que estas têm por parte dos pais. Como alguém disse, alguns pais limitam-se a ver os seus filhos crescer e pouco mais fazem. Depois admiram-se que sejam irrequietos, mal comportados e mais tarde, pessoas de má indole, possivelmente. Se não sabem ser pais não critiquem quem sabe educar os filhos correctamente. Quem quer ter um filho tem que cuidar dele e não esperar que ele seja uma pessoa educada por si só.

terça-feira, julho 18, 2006

O Meu Casamento

Desculpem não ter enviado os convites a tempo mas hoje sou já um homem casado. Passo a explicar.

Eu que, neste momento, não tenho ninguém que me encha as vistas, não tenho visto filmes românticos, bem pelo contrário, sonhei esta noite com o meu casamento... com um homem. E mais estranho ainda, em Portugal. Logo eu que não penso em casar, seja com um homem ou uma mulher.

O meu noivo era muitooo giro mas não conheço aquela cara de lado nenhum. Aliás, por incrível que pareça, no meu sonho ele era a parte menos importante. A minha grande preocupação era o de toda a gente aceitar tão bem eu ir casar-me com um homem. Eu que queria desistir por ninguém da família afastada saber. Os meus pais e amigos só diziam para eu ir para a frente. Eu só pensava como podiam os meus pais estarem a incentivarem-me a casar com um homem. Lembro-me de pensar se não estaria a sonhar (na verdade, estava). Os meus amigos que não acreditavam no casamento a incentivarem-me também. Pena que só me lembre de três amigos no meu sonho. Eram eles o micronauta, o Alex e o Mário. Estavam tão lindos de fato e gravata. Mas sei que estavam lá todos os meus amigos. Inclusivé o palhaço. Sim, porque num casamento há sempre uma pessoa que gosta de dizer piadas, ser inconveniente, etc. Lembro-me de estar sempre a mandá-lo calar. Mas não conheço a cara dele. Estou também por o vir a conhecer tal como o meu noivo. Deste só me lembro da cara dele a sorrir quando estava comigo no altar da Igreja.

Lembro-me de dizer à minha mãe senão seria melhor falar primeiro com a família que era gay. A minha mãe disse que eu era parvo. "Qual é o problema? Eles não vão dizer nada. Vão aceitar bem" dizia a minha mãe.

Tudo isto foi horas antes de ir para a Igreja.
Não sei qual foi a localidade escolhida. Lembro-me que a última imagem do meu casamento foi a de olhar para os meus três amigos e olhar para o meu noivo ao meu lado com um sorriso de orelha a orelha.

Pena não ter sonhado com a saída da Igreja, do arroz e claro, da noite de núpcias.

Bem, agora já posso dizer que me casei pelo menos em sonhos.

sexta-feira, julho 14, 2006

Fragmentos I

"Magia: a arte de usar livremente o mundo dos sentidos."

quinta-feira, julho 13, 2006

Fashion - July

quinta-feira, julho 06, 2006

Semana Agitada

Semana agitada esta.

Tudo começou na segunda enquanto se finalizava o assunto do meu carro. Nesse dia foi depositado o cheque de quem bateu e, felizmente, tinha cobertura.
No mesmo dia entrevista para empresa que vende anjinhos da guarda...Sem comentários.
À noite...a frustração. Fiquei a saber que após sete anos de dedicação deram valor...a quem restava dos bons tempos. Fico feliz por quem o conseguiu. Mas tal como outras pessoas que já não fazem parte da equipa, não consigo deixar de ficar triste. Pois foi preciso as pessoas despedirem-se e haver despedimentos de pessoas que em sete anos nada fizeram. Só agora abriram os olhos?

Terça foi o dia das surpresas. De manhã vou eu a ligar o carro para levá-lo à oficina para arranjar o para-choques e ele não pega. Boa! Lá teve de vir a montanha a Maomé. Está bom mas ainda não sei o preço (ai!).
À tarde é a vez da surpresa agradável. Nova fase da "entrevista esquecida". Passei. Mas por que será se correu tão mal? Frase final: "espero não ter nenhuma surpresa". O que isso significa? Já imaginam o que pensei, certo? Certooo!

Quarta é a insistência sofrega de um "Hércules" que me quer conhecer quando já teve a oportunidade quase todas as semanas. Não é com os seus músculos que irá conseguir alguma coisa, bem pelo contrário. Terá de dar mais de si. A ver vamos no que vai dar.
Mais umas pequenas limpezas na home.

Quinta (hoje) surge alguém do passado em que um só beijo nos marcou. O seu sabor é até hoje recordado por ambos. Não tenham ilusões, o beijo ficará no passado.
À noite, possível saída ao cinema com amigos ou apenas um café e visita à home com os mesmos.

Sexta (amanhã) - Ida à polícia para encerrar o assunto do carro. Colocar novamente o carro na oficina e retirá-lo horas depois.
A tarde estará em aberto com várias hipoteses só decididas amanhã.
A noite só será decidida no momento também.

Sábado também promete...

Espero um domingo mais calmo.

Mas não serei eu que estou a procurar esta agitação toda (com algumas excepções, como a do carro e outras não mencionadas)?
Sim, sou eu mesmo. Finalmente entrei no meu ritmo frenético. Para o bem e para o mal.

P.S. - A mãe já voltou a dizer: "Andaste mais de um ano calminho e voltaste ao mesmo. Queres fazer tudo ao mesmo tempo." (em tom de critica). Nem sempre os pais têm razão porque nem sempre uma vida agitada é mau sinal. Apenas o stress aumenta.

sábado, julho 01, 2006

A Vida Num Concerto

Vários foram os concertos musicais a que já assisti e todos eles me transmitiram algo de forte, à excepção de um. Fizeram-me sonhar, elevar a minha alma, dar força, sorrir, pensar em quem gosto, fizeram-me sentir bem em 97% dos casos.

Numa tentativa de ordem, senão me falha a memória assisti: aos Onda Choque (quem não se lembra?), Daniela Mercury (várias vezes), Fernanda Abreu (contagiante), de outros que me falham da Expo 98, The Gift (variadissimas vezes), Lúcia Moniz (por mero acaso mas bom), Nouvelle Vague (excitante), Dido ("pensamento romântico"), Anastacia (surpresa), Madonna (o único que nada me transmitiu), Rodrigo Leão (inesquecível), The Corrs ("pensamento romântico"), Roger Sanchez (obviamente dançável), Bernardo Sassetti (bálsamo), Susana Félix (timidamente lindo) e David Fonseca (por incrível que vos pareça, sexual).

As palavras que escrevi como uma possível definição do que cada concerto me transmitiu são apenas uma pequena gota no oceano das emoções reflectidas em mim aquando dos concertos. Daniela Mercury, Nouvelle Vague e David Fonseca foram os que me transmitiram maior alegria e força "de mudar o mundo" ou o meu mundo. Mas nem por isso foram os melhores.
Esse estatuto pertence aos The Corrs e Rodrigo Leão.

Não sei o que vocês sentem quando estão num concerto. Se apenas assistem aos vossos cantores preferidos e deixam-se embalar pela música ou se também vos eleva a alma para sitios que não comandam. Um concerto que não me faça "viajar nos meus pensamentos" não é para mim um bom concerto. Por vezes, poderá não ser culpa do cantor mas sim de nós próprios ou de factores externos.

Mas durante um concerto é como se existisse apenas eu e quem está no palco. Como se de uma momento íntimo se tratasse numa revelação de sentimentos mútuos.

Aguardo pelos próximos momentos íntimos que pelas minhas contas serão nove até finais de Setembro deste ano.