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quarta-feira, agosto 30, 2006

Vida

Há beleza num fio de cabelo, num olhar, na espuma do mar, num sorriso tímido, na parede verde, nas lágrimas, nas mãos entrelaçadas, nos riscos das faixas separadoras da estrada, no horizonte...

É bom ganhar. É bom perder
Dá-me luta
Quero atingir os meus objectivos
Finalmente atingir o meu limite
Sentir o aproximar das pessoas
Não ter medo do que possa acontecer
Pensar em mim
Não pensar no que não interessa
Não ficar parado perante uma frustração
Saber reivindicar
Apagar o que for necessário
Ter orgulho no que faço e nas pessoas que escolhi para ter por perto
"Sorrir de quem se ri de nós"
Lavar a vista
Guiar a minha vida
Olhar-me ao espelho e gostar do que vejo
Sentir todas as formas de arte que me preenchem
Acreditar em mim e no futuro
Viver sempre o presente
Recordar apenas o passado para sorrir
Conduzir o meu carro
Andar à frente
Acompanhar a tecnologia
Evoluir nas minhas capacidades
Anular as minhas fraquezas
Manter-me sempre lúcido
Gostar de mim

E... lembrar-me para todo o sempre deste post que acabo de escrever.

Porque me sinto tão bem. Porque me falta tanta coisa. Porque tenho tanto que decidir. Porque tenho tantas adversidades no caminho. Mas acima de tudo porque, apesar de tudo, sinto-me mais do que nunca eu próprio. E isso, é para mim um momento feliz que quero manter.

P.S. - Desculpem este post tão egocêntrico mas vejam-no como um possível abrir de olhos. Por vezes, as palavras têm poder. Espero que estas possam trazer energia positiva a quem as lê.

domingo, agosto 27, 2006

A Semana Em Família

Como sabem, esta foi a semana de férias dedicada à família. Quanto melhor conheço alguns membros da minha família mais gosto dos meus amigos.

A começar pelos mais chegados, como a cunhada. Não há volta a dar. Felizmente até as pessoas que só conviveram com ela umas horas partilham a mesma opinião que eu, à excepção da minha mãe (porque terão as mães de ser boas demais até para quem não merece?). Uma simples pessoa é capaz de estragar os dias a várias pessoas: colocar pais a gritar com os filhos, casais a discutir e conversas sorrateiras. Enfim, só posso dizer infeliz do meu irmão. Claro que passado um pouco está tudo bem. Mas custa-me porque quando não gosto de uma pessoa digo ou afasto-me ou zango-me mas a pessoa fica sempre a saber a minha opinião sobre ela. Com a família vejo-me a não ser sincero com as pessoas e isso revolta-me por dentro porque não sou assim. Como tal, para o bem geral de oitenta e tal pessoas (família inteira) fujo de conversas, dou a entender que continuo a ser o menino muito timido de outrora, invento situações, etc.
Perguntam vocês porque faço isto? Por amor aos meus pais, apenas. Acho que se eles me têm ajudado tanto até hoje devo este sacrificio.
Mas é também nestas alturas que sinto mais força para sair de uma vez de casa para os meus pais se soltarem de mim. Normalmente é os filhos que saiem das asas dos pais mas no meu caso é mais os meus pais que saem das minhas asas. Pena é estar a ser tão dificil financeiramente. Mas hei-de conseguir.

Voltando à família...são tios que dizem mal uns dos outros (da parte do pai), são outros (da parte da mãe) que tentam fazer de tudo para ajudar um deles, porque infelizmente houve mais uma morte na família. É a madrinha que nos momentos em que mais precisaria dela menos me ajuda. Enfim... Pelo menos há alguns primos que crescem e mantém a sua essência e outros tios que são um orgulho tê-los na minha familia.

Após este resumo familiar, acham que tive a aturar isto tudo? Naaa. Mal começo a aperceber-me do que aí vem e lá foge o Ricardo para a leitura ou televisão ou café na vila mais perto. Nunca vi tanto morango, serviço de urgencia, floribella, cobras e belissima como desta vez. Para além de ter descoberto um café na vila muito interessante. A primeira vez que entrei atriu-me a decoração e fiquei surpreendido pela simpatia da empregada. A segunda tinha como banda sonora um cd da Kylie que por acaso até não tenho. A terceira fui atendido por um rapaz muito interessante. Quarta não houve porque depois voltei para Almada city.

Contudo, poderei dizer que deu para descansar, para arrumar as minhas ideias, ler bastante e sentir bem aqueles momentos que não há na cidade.

Foi por isso e apesar de tudo, um balanço positivo.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Fragmentos II

"Feliz é aquele que, bem intencionado, tece o seu dia até ao fim sem lágrimas".

Álcman

terça-feira, agosto 15, 2006

Casamento

Este fim de semana lá fui eu a mais um casamento de família. É o que dá ter uma familia grande da parte do pai e da mãe. Agora é o assistir a casamentos e baptizados todos os anos. Desta vez foi o 2 em 1, casamento e baptizado numa só cerimónia. Assim é que devia ser. Poupam os noivos e pais e poupam os convidados.

Contudo, este casamento ficou também marcado por algo digno de novela. Pensava eu que era só nas novelas que ainda havia casamentos de conveniência. Pelos vistos ainda são bem reais. Passo a explicar.

O casamento para o qual fui convidado foi o do meu primo com uma rapariga de nome Maria La Salette. Os pais desta são donos de uma empresa que está prestes a entrar na falência. Como tal acharam por bem encontrar um pretendente rico para a sua filha. Contudo, esta decidiu enfrentar a familia e casar-se com o meu primo, que é de poucas posses. O resultado foi haver apenas um convidado da parte da noiva: a avó. Nem familia ou amigos quiseram ir. Os pais conseguiram ainda ir mais longe ao rogar uma praga ao próprio neto.

Apesar de tudo o casamento correu muito bem, não havendo qualquer escandalo ou tristeza por parte dos noivos ou convidados. Como se costuma dizer, só faz falta quem cá está.

Contudo, a intriga ainda não termina aqui pois a casa dos pais e a empresa está em nome de Maria La Salette. O que significa que os pais estão nas mãos da filha. Será que irá haver vingança?

sexta-feira, agosto 11, 2006

A Tua Alma

Ontem, como sabem, Susana Félix subiu ao palco do Casino do Estoril pelas 23:30 para mais um concerto. Foi o seu primeiro concerto a que assisti, visto só ter assistido à apresentação do álbum Índigo, à pouco tempo no Maxime.

Não vou voltar a repetir-me dizendo que tem uma boa voz, uma excelente dicção, uma simpatia extrema, etc, etc.
Irei falar da sua transparência. Há pessoas que escondem o que sentem. Há pessoas que olhamos nos seus olhos e vemos pouco ou, nada mesmo. Figuras públicas portuguesas transparentes então, não me lembro de nenhuma, à excepção da Susana. Talvez seja por isso que me identifique tanto com as letras das músicas do seu último álbum (escrito por ela). Talvez seja por olhar nos olhos e ver um livro aberto. Um livro aberto também nas suas músicas, no seu sorriso, na sua timidez e na sua força de lutar (visível em concerto e em letras de músicas).

Pela segunda vez num concerto fui visto por quem cantava. Ao estar a cantar as suas músicas foi bom ver a Susana a puxar por mim, piscar-me o olho e dizer-me adeus por três vezes.

Como tu cantaste numa música, querias a minha alma, querias tudo. Dei-te.
Obrigado por também teres dado a tua alma. A escolhida foste tu, não fomos nós (público como disseste).

P.S. - O concerto foi excelente. Arrepiei-me por várias vezes de emoção. A Susana estava mais solta, menos timida e muito mais faladora do que na apresentação do último álbum.

http://www.susanafelix.com

quarta-feira, agosto 09, 2006

Mini-Férias / Sudoeste III

Na visita à costa alentejana acabei por encontrar pessoas que jamais pensaria encontrar como a ex proprietária da minha casa. Para quem já sabe a história toda, digam-me, será que é com ela que eu vou "casar" (caso mude de gostos)? Sim, porque tanta coincidência...não tem explicação.

No que diz respeito ao passeio e convivio só posso dizer que foi muito bom. Há muito que não me dava um ataque de riso como o que me deu em que já não conseguia chorar mais de tanto rir. Foram três dias equivalentes a uma semana de férias bem gozadas. Por isso, não poderia ter sido melhor. Afinal em três dias conheci várias localidades, praias e gentes.

Sugiro pois que visitem o litoral alentejano pois é um sitio de uma beleza extrema com praias incríveis como a Praia da Carriagem, Odeceixe e Melides.

terça-feira, agosto 08, 2006

Fragmentos I

"Leva o sonho contigo e guarda-o para amanhã."


Directores da Casa da Criança,

http://www.casadacrianca.net

segunda-feira, agosto 07, 2006

Mini-Férias / Sudoeste II

Algo que há a assinalar diz respeito ao que sempre li e ouvi falar dos anteriores Festivais do Sudoeste: o ambiente. Apesar das criticas, que penso serem credíveis, quando dizem que o Festival está a perder o espirito "Woodstock" em prol de um ambiente mais "morangos com açucar". De facto há muitos daqueles jovens que parecem ser aquilo que não são, nem sabem ser, agindo de uma forma indiferente e, por vezes, antipática. Por enquanto, ainda estão em minoria no Festival. Depois há aqueles que como eu estão lá pela primeira vez e tentam entrar no espirito ambientando-se a tudo o que os rodeia. Mas a maioria é composta por jovens simpáticos, alegres e educados. Nunca ouvi tantas vezes proferida a palavra obrigado. Um simples toque era motivo de um pedido de desculpas acompanhado de um sorriso. Ali, todos pertencem à mesma família.
Sei que nada disto vos interessa mas já sabem como eu adoro "estudar o comportamento das pessoas". Acho que devia ter seguido a área de sociologia.

Só poderei comparar o Sudoeste ao Rock In Rio, pois apenas fui a estes festivais. Contudo, considero o Festival Sudoeste muito melhor, embora ache que não há comparação possível pois o target é totalmente diferente. A preferência deve-se: ao facto de ter menos gente, ser composto por um público que tem mais a ver comigo ( nos gostos mas sobretudo na minha maneira de ser), a facilidade em obter comida e bebida a uma preço muito inferior ao praticado no festival da Bela Vista, entre outros aspectos.

Por tudo isto, caso no próximo ano tenham algum grupo que gostem, aconselho a entrarem nesta família que vos receberá de braços abertos.

P.S. - Não, não estou em nenhuma seita religiosa ainda que esta última frase seja suspeita.

domingo, agosto 06, 2006

Mini-Férias / Sudoeste I

Esqueçam o post escrito por mim no dia 1 de Julho. Pois desde a passada sexta-feira, dia 4 de Agosto de 2006, o melhor concerto de sempre visto e ouvido por mim passou a ser outro.

Como bem sabem este ano decidi aventurar-me a ir ao Festival do Sudoeste TMN 2006.
Quando cheguei já passavam das 18:00 e a primeira imagem foi a de um estacionamento de automóveis que não tinha fim até onde a visão me permitia ver. Muito pó e muita terra escondiam cores e matriculas dos carros. Estacionado o carro, entrei.
Num campo relvado estava então o tão aguardado recinto do Festival do Sudoeste. Um espaço que esperava muito mais cheio e muito maior. Um espaço com pequenas barracas a fazer-me lembrar algumas barracas interessantes vistas numa feira em Londres. Várias marcas marcavam presença através de jogos e de ofertas de produtos ou brindes. O recinto era dividido em três Palcos: Palco TMN, Palco Planeta Sudoeste e Palco Positive Vibes.
Após a visita a todo o recinto foi altura de ir ao encontro de Cibelle no Palco Planeta Sudoeste. Já tinha ouvido algumas músicas na Fnac de que gostei. Assim, apenas ouvi três músicas do concerto, pois passado 20 minutos, já o David Fonseca estava a actuar no Palco TMN. Apesar de já o ter visto recentemente, não resisti a ir vê-lo novamente e perder todo o concerto de Cibelle. Não sem antes ter ouvido uma frase dita pela cantora que até mereceu aplausos de um público timido. Infelizmente não consigo dizer exactamente pelas mesmas palavras o que foi dito e que por isso perde um pouco de encanto. Mas o que ela quis dizer foi: "que o amor é liberdade. O amor não tem de estar preso a ninguém. Deve-se deixar voar o amor. Não pressionar ou andar atrás do nosso companheiro pois ele não nos irá fazer mal se também nos amar. Se nos fizer mal então já não há amor e nesse caso há que procurar novamente o amor noutro lugar. O amor não pertence a uma só pessoa. O amor está em todo o lado. Devemos é sempre procurá-lo e não prende-lo." Conforme eu adorei estas palavras, todo o público também demonstrou ter gostado.
Perto das 21:00 estava já eu a ouvir David Fonseca e a começar a entrar em extase. Já começava a sorrir, a dançar, a falar, a comentar, a cantar... O Palco TMN estava ainda com poucas pessoas mas todas elas pareciam estar a gostar. O concerto foi menos conseguido que o dado no Casino do Estoril, no mês passado, devido a alguma falta de pujança e esforço da voz. Contudo, gostei na mesma.
O único atraso de referência da noite coube aos Nouvelle Vague que entraram no Palco Planeta Sudoeste com cerca de 10 a 15 minutos de atraso. O que fez com que ouvisse menos do concerto do que aquilo que gostaria. Novas vocalistas que comparadas com as que já tinha visto em palco no Lux em 2004 não teriam qualquer hipotese. Faltava o excentrico, atrevimento e loucura de uma vocalista. E a meiguice, simpatia e doçura da outra. Estas duas novas parecem muito idênticas e ambas sem sal em palco. Contudo, cantaram bem e souberam entreter o público.
22:10 estava já eu a correr para o Palco TMN para ver os Goldfrapp. Com apenas um minuto de atraso entraram em palco para um público já mais extenso. O grupo decidiu preencher o concerto com todas as suas músicas mais electrónicas e mexidas dos seus álbuns. Com uma ventoinha a fazer esvoaçar os seus cabelos louros, Alison Goldfrapp mostrou ter uma voz firme e à altura do excelente concerto que deu.
O público estava preguiçoso e demorou a demonstrar um entusiasmo digno apenas de grandes fãs. Quando teve início Number1 começou a ter início a apoteose. De facto, é uma música que ouvida no cd não parece um grande single mas quando cantada num concerto se torna incontestável. Seguiu-se a música que tanto ansiava: Ride a White Horse. Aí, já o Ricardo não sabia quem era, nem o que era ou onde estáva. Só poderei dizer que foram uns 5 a 7 minutos de "orgasmos múltiplos" como acho que nunca irei ter. Felizmente foi a música que foi escolhida como única para ser prolongada. O concerto terminou já com o público em extase ao som de Ooh La La.
Alison Goldfrapp foi acompanhada em palco por várias bailarinas que ora se vestiam de gatos ou cavalos ou ainda de fatos mais futuristas.
Quando tiveram início os Prodigy pelas 00:05 já o recinto estava repleto de gente. Digamos que tenha sido o concerto da noite para a maioria. Eu apenas assisti às primeiras três músicas devido à minha companhia. Caso contrário nem a isso tinha assistido. Porque será que todos deliram quando o vocalista diz a palavra fuck? Disse-a sem exagero mais de 20 vezes só nas três músicas que ouvi. Desculpem mas não tenho paciência para isso.
Devido á minha cara de insatisfação, eis que regressamos ao Palco Planeta Sudoeste para assistir à actuação dos Toranja. Para mim, a única decepção da noite. Cheguei quando estavam a tocar A Carta onde era o público que cantava. No fim, o cantor teve o displante de dizer não ter conseguido acompanhar porque tantas vozes a cantar baralharam-no. Será possível? Foi mesmo. Após um rock em que mal se percebia a letra eis que canta Laços. Após essa música voltou ao rock e foi quando fui descansar e partilhar os meus últimos acontecimentos da semana à minha companhia.
Por vezes, dei um salto ao Palco Positive Vibes para ouvir um pouco de reggae mas nada teve a assinalar (devido apenas ao meu desinteresse por este estilo de música).
Andei também na roda gigante da TMN mais por insistência da companhia mas também não me proporcionou nada de especial.
Saí cedo devido ao cansaço e perto das 01:30 abandonei o recinto.

Sem dúvida que os vencedores da noite foram os Goldfrapp e os Prodigy. Para além de tudo o que foi dito destaco a simpatia de Alison Goldfrapp. Depois de ter visto a antipatia em pessoa na entrega dos Prémios MTV em Lisboa, surpreendeu-me pela positiva uma tão grande simpatia. Dos Prodigy apenas posso dizer que o público já os esperava. Não tendo estes que fazer esforço nenhum para provocar o delirio entre os fãs.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Regresso Ao Passado

O gelado começou a derreter o meu coração. Após tanto tempo sem ser derretido e apesar de todas as adversidades que tornam tudo quase impossível.
Mas tudo é possível. Há que lutar mesmo por aquilo que nos parece inatingivel.

Há muito que não me ria tanto. Há muito que não via os olhos de alguém brilhar a serem correspondidos pelos meus. Há muito que não ficava ansioso. Há muito que não vinha para o trabalho a sorrir sem nada ter acontecido, para além de uma conversa.

Mas há muito que não tinha que lutar por algo que não acredito mas quero.

Neste regresso ao passado pretendo viver o presente sem definições com certeza que não irei sair ileso.

Afinal, não é o futuro uma incógnita? Para que tentar construí-lo quando ainda não existem pilares no presente?

quarta-feira, agosto 02, 2006

Caso Gisberta

Sei que muitos mais casos de crimes poderiam ser comentados neste blog e, até seriam bem mais graves que este. Mas talvez por me parecer próximo não consigo deixar de comentar o caso Gisberta.

Como é possível que na sentença se diga que os jovens tiveram uma brincadeira de mau gosto e que o crime não foi cometido devido à orientação sexual da vítima?
Mais à frente na sentença pode-se ler que não há explicações para a introdução no anus de um pau de 1,5 metros de comprimento e cinco centimetros de diâmetro.
Ainda é possível ler também que de facto foi através da curiosidade de ver um homem com mamas que tudo começou.
E então ainda dizem que nada tem a ver com a orientação sexual da vítima?
A sentença é tão contraditória como desprezível.
Os jovens apenas vão ser acompanhados e vão para instituições. E pronto, assim está feito o castigo de quem matou alguém.
Não me venham dizer que todas as pessoas com menos de 18 anos não sabem o que fazem. Pois se sabem fazer sexo aos 12 anos não sabem o que é matar uma pessoa à porrada?

Sou adepto da liberdade mas em casos de crimes considero-me uma pessoa muito dura e acho que esta sentença é uma vergonha para o País, até porque as organizações internacionais já se pronunciaram sobre o assunto.

Nos casos de racismo já há sentenças mais duras. Mas como se trata de uma aberração da natureza para muitos, os assassinos não merecem um castigo.

terça-feira, agosto 01, 2006

Defeitos da Cereja

Todos nós temos defeitos. Afinal, ninguém é perfeito.
Contudo, quando conhecemos alguém é suposto vir a conhecermos os seus defeitos a pouco e pouco. Mas recentemente aconteceu-me algo inédito. Numa simples conversa de duas horas, aproximadamente, alguém revelou tantos defeitos que parecia uma tentativa para entrada do Guiness para a pessoa que consegue demonstrar mais defeitos em tempo record.

É bom termos consciência dos nossos defeitos para tentar melhorá-los. Se bem que há pessoas que já o desistiram de fazer há muito. Mas acreditem que nunca é tarde.
Infelizmente também há aqueles que em vez de os ir perdendo, vão ganhando defeitos.
Bem, mas se calhar somos todos assim. Ganhamos e perdemos defeitos à medida que vamos vivendo.

Seja como for há defeitos e defeitos. Há o mau acordar, o chegar atrasado, o irritar-se facilmente, todos eles possíveis de suportar (dependendo de outros factores). Agora há outros, como da pessoa que acima referi que não consigo tolerar. Como por exemplo, rir-se de uma pessoa que é anã, racismo em grande, gozar ou comentar quase todas as pessoas que têm ou fazem isto ou aquilo. Não tolero isso pelo simples facto que respeito o gosto das pessoas. Cada um é livre de andar e fazer aquilo que quer desde que não prejudique ninguém. E rir-se de pessoas anãs...essa então nem comento.

Sabia que o caroço da cereja seria deitado fora rapidamente mas não fazia ideia que teria de ser de um dia para o outro.

Venha novamente o gelado que numa só conversa via telefone fartei-me de rir. O humor inteligente foi algo que sempre me cativou. Até já me tinha esquecido...
P.S. - Para que não seja mal interpretado a trinca a que me refiro foi um simples beijo e tudo não passa de conversas que tenho tido nestes últimos dias. Nada mais.