rmixme

segunda-feira, julho 27, 2009

O que fariam?

Imaginem que estão a beber algo com um amigo, num café, onde existe uma campanha promocional. Exclusiva à bebida do vosso amigo, esta consiste na entrega de um cupão para sorteio de um automóvel. Não havendo interesse da parte dele, entrega-vos o cupão. O qual preenchem e colocam numa tômbola.
Mais tarde, são contactados e informados que ganharam o automóvel do sorteio.

O que fazem?

- Recebem o automóvel e não partilham parte do valor do prémio com o vosso amigo?

- Recebem o prémio e partilham parte do valor com o vosso amigo?


Aguardo comentários sinceros.

quarta-feira, julho 22, 2009

terça-feira, julho 21, 2009

O Objecto

Numa conversa com dois amigos meus, em alturas diferentes e individualmente, o tema de conversa foi a importância que damos a objectos.
Ambos esses amigos, dizem abdicar facilmente de objectos móveis ou fixos.
De facto, eu dou importência a determinados objectos. Ainda hoje gosto muito da minha casa, tenho objectos que valorizo e outros que estimo. Obviamente, que sou capaz de abdicar de muita coisa mas não de tudo. Afinal, abdicar de "coisas" que nos fizeram felizes por este ou aquele motivo, porque? Na minha opinião, evoluir não significa abdicar de tudo e iniciar do zero. A meu ver, podemos sempre manter determinados objectos com vista à realização de determinado fim.

domingo, julho 19, 2009

Bruno

Quando ouvi falar no filme Bruno, há uns meses atrás, pensei que era o tipo de que filmes que não iria ver de certeza.
Após tanta atenção dada pelos meios de comunicação social, fui-me sentindo mais tentado a ver o filme. Até que uma crónica da Clara Ferreira Alves, me fez ir até ao cinema no passado sábado.

Após os primeiros cinco minutos do filme, perguntei-me... mas que porcaria de filme é este? Até ao fim do filme, só me lembrei de séries consideradas de comédia como "Os Malucos do Riso", "Os Trapalhões em Portugal" e o "Camilo e qualquer coisa".
Dizer que Sacha Baron Cohen é um dos melhores humoristas dos últimos tempos, leva-me a crer que os intelectuais e criticos de cinema não sabem distinguir um humorista de uma pessoa que acredita em si mesmo e tem persistência. Ouvir jornalistas credíveis dizer que desconfiam que algumas das situações do filme seriam ficcionadas, entristece-me. Todo o filme é ficcionado, qual é a dúvida? Sobretudo nas cenas com os militares... Tão maus actores que eles são...

Dizer que Sacha Cohen toca em todos clichés e preconceitos, talvez seja a única verdade. Mas e depois? É isso que faz de Bruno um bom filme?

Só houve uma vez que saí na sala de cinema. Mas este filme, conseguiu ser bem pior do que o filme que me fez sair da sala de cinema, há uns anos. Sem dúvida, o pior filme do ano. Mas pelos vistos, o melhor para a maioria.

sexta-feira, julho 17, 2009

quinta-feira, julho 16, 2009

Objectivos

Rmixme compenetrado na concretização de objectivos de 2008, que não tendo sido alcançados nesse ano, são também os objectivos de 2009.

quarta-feira, julho 08, 2009

Kylie Minogue, The One


Abertura do concerto de Kylie Minogue, em Lisboa



Para quem diz que Kylie Minogue não tem voz, ouçam os últimos 30 segundos desta música, caso não a queiram ouvir toda.

terça-feira, julho 07, 2009

Kylie Minogue em Lisboa (parte III)

Vergonhoso é o que posso dizer da RTP, que enquanto sponsor do concerto de Kylie Minogue em Portugal, apenas se limitou a passar imagens do concerto dizendo apenas: "Kylie Minogue esteve ontem em Portugal e foi um fracasso de bilheteira". Felizmente existem meios de comunicação que foram idóneos, como o Ípslon (Público), Diário de Noticias, MTV, Blitz, Correio da Manhã e Rádio Comercial que souberam fazer uma critica verdadeira ao que realmente aconteceu a 4 de Julho de 2009 no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Sponsor assim, não obrigado.


Aqui ficam mais dois videos: o primeiro, em que Kylie a pedido do público canta um pouco de The One e o segundo, em que é evidente o delirio do público, que faz uma declaração de amor e em que Kylie brinca com os presentes.




segunda-feira, julho 06, 2009

Kylie Minogue em Lisboa (parte II)

É um facto, este foi um concerto light quando comparado com o que fui ver em Londres. As explicações são simples: a produtora já não está a promover o álbum, Kylie decidiu fazer esta digressão por puro prazer (dito pela própria, numa entrevista dada à Actual, Expresso) e porque serve de aquecimento para a grande digressão na América, com inicio em Setembro.
Digo light, apenas porque não teve tantos adereços e porque foi mais curto. De resto, o concerto dado em Lisboa foi muito superior ao dado em Londres.

Como sabem, vou a muitos concertos e garanto-vos que nunca fui a nenhum em que o público vibrasse tanto, ao ponto de logo na música de abertura (que nem sequer foi single), a Kylie ter de parar de cantar para, surpreendida ao olhar para a sua banda, ouvir o público em coro a cantar Speakerphone.

Felizmente, foi o concerto em que estive mais perto do cantor(a) e acreditem que eu, por vezes, não conseguia ouvir a voz da cantora e o seu coro, tal eram as vozes fortes do público.

Kylie, extremamente simpática e sorridente, tentou falar várias vezes com o público, mas este mal a deixava falar e só gritava Kylie, Kylie, Kylie ao mesmo tempo que batia palmas. Contudo, conseguiu dizer várias vezes "Lisboa" e não Lisbon, "está tudo bem" e "obrigada" em português, para além de outras frases, já em inglês. Mas o que mais Kylie se queixou foi do calor que se fazia sentir no Pavilhão Atlântico. Primeiro em tom de brincadeira e mais para o fim, eis que Kylie exausta se deita no chão, já com poucas forças. Todos transpiravam, Kylie, bailarinos, banda, coro e público.

O facto do público estar constantemente a gritar Kylie fez comover, por várias vezes, Kylie Minogue, a que uma das vezes a mesma disse: "demorei muito para chegar, mas valeu a pena". Diga-se de passagem, que Kylie teve de puxar bastante pelo público quando actuou em Londres. Mas em Portugal não foi preciso. Chegou-se ao cúmulo da própria banda fazendo ar de espantados com tamanha euforia, rir e vibrar juntamente com o público, enquanto Kylie troca de roupa.

Mais uma vez, a sua voz esteve impecável. A maior parte das pessoas acha que Kylie tem uma voz fraca igual à de Britney ou Madonna, inclusive todos os meus amigos. Pelo menos, ontem, já alguém me deu razão, tendo ficado espantada com a sua voz. Sim, porque em concerto Kylie eleva a sua voz durante bastante tempo sem nunca desafinar.

Posso dizer-vos, que até ontem, a mulher que me deixou sem palavras de tão bonita que é, foi a Sofia Carvalho, directora da SIC Mulher, quando a vi a minha frente. Ontem tive a oportunidade de ver bem de perto Kylie Minogue e fiquei rendido à sua beleza fisica. Sempre com o cabelo solto e meio selvagem, ela esteve mais bonita do que nunca. Para mim, é hoje a mulher mais bonita que alguma vez vi ao vivo.

Tal como a critica especializada, confesso que também para mim, é-me dificil compreender as inúmeras cadeiras vazias no Pavilhão Atlântico. Uma das hipoteses referidas pela critica, são os vários festivais que há nesta altura do ano, em que por 40 euros pode ver-se mais do que um cantor num festival. Dando mesmo a entender, que a data marcada para o concerto de Kylie não foi a mais indicada. Apesar de concordar, acho que o maior erro foi a Kylie ter ido a Madrid uma noite antes de Lisboa. Por norma, os grandes grupos e cantores quando vão a Espanha não vêm a Portugal e vice-versa.

Contudo, apesar do fracasso de bilheteira, o público que esteve no concerto, sabe e sentiu o quanto Kylie Minogue se divertiu com os presentes.

Termino deixando algumas frases da mtv.pt e três videos que já circulam no youtube, o primeiro em que fui filmado (descubram-me) e o segundo e terceiro para ver o quanto o público gritava ao ponto de Kylie parar de cantar:


"A voz de Kylie está melhor que nunca e, sem grande esforço, esta pequena musa dos antípodas derrete os corações de quem a vê, bastando para isso o seu sorriso doce, a sua simpatia ou a sua postura naturalmente sedutora. Com mais de 20 anos de carreira e 41 anos de idade, ela é a eterna princesa da pop e a verdadeira “showgirl”.


Não deixa de ser algo desolador ver parte das bancadas e plateia vazias na estreia de uma das maiores cantoras pop de sempre no nosso país. Ainda assim Kylie não desarmou um segundo e actuou com o mesmo empenho e entrega com que actuaria numa O2 Arena de Londres a rebentar pelas costuras. Há que dize-lo sem rodeios: um dos melhores espectáculos ao vivo de 2009 no nosso país passou ao lado dos portugueses. Quem a viu certamente só espera que ela cumpra o prometido e regresse em breve." (Samuel Cruz, mtv.pt)








domingo, julho 05, 2009

Kylie Minogue em Lisboa (parte I)

De todas as criticas que já li e vi do concerto de Kylie Minogue em Lisboa, só uma resume o que de facto se passou no Pavilhão Atlântico. A critica da Blitz. Aqui fica a critica e fotos (só da primeira muda de roupa) da revista Blitz:



Febre de Sábado à noite na estreia de Kylie Minogue em Portugal, apesar de casa pouco composta. Saiba como correu o concerto no Pavilhão Atlântico.


O Pavilhão Atlântico não encheu para ver o primeiro concerto de sempre de Kylie Minogue, nome incontornável da pop das últimas duas décadas, em Portugal. Apesar de uma lotação que se terá ficado pela metade da maior sala de espectáculos fechada da cidade, Kylie Minogue não desarmou: ao nosso país, trouxe uma produção de palco caprichadíssima, com variados e empolgantes "cenários" (as imagens projectadas no fundo do palco, que marcavam cada acto do concerto), e, mais importante que qualquer acessório, uma presença fresca, entusiasmada e genuinamente simpática, que deliciou os espectadores. Kylie pode ser uma diva, mas ontem à noite mostrou-se também acessível e próxima dos "mortais"; fazendo um trocadilho com o título do seu álbum de 1997 , da australiana pode escrever-se que é uma "princesa possível".

O espectáculo começou pouco depois da hora marcada, com a equipa de Kylie Minogue a tomar de assalto o palco do Atlântico. Ao todo, entre músicos e bailarinos, foram quase 20 as pessoas que contribuíram directamente para o sucesso desta noite, não só dando o seu melhor nos respectivos postos como incentivando constantemente o público, que nunca deixou, também, de manifestar o seu apreço por Kylie, gritando o seu nome e batendo palmas efusivamente.

Foi entre amplificadores deslizantes e secundada por uma trupe de bailarinos-robôs que Kylie se mostrou, pela primeira vez, ao público português. Desde logo, ficava em evidência a antítese carne / máquina que tantas vezes a iconografia em redor da mulher de "Locomotion" parece sugerir. Mas qualquer vestígio de frieza desvanecer-se-ia ao longo da noite, com a cantora a mostrar-se verdadeiramente emocionada com a excitação do público e a nunca vacilar no seu papel de "mestra das cerimónias" de um Sábado à noite "very hot" - palavras dela!

Ainda os mais afoitos recuperavam o fôlego após "Speakerbox", a canção de abertura, e já o inconfundível "na na na" de "Can't Get You Out of My Head", um dos grandes hinos desta década, causava acentuadíssimo delírio no Atlântico. Com milhares de vozes em uníssono, a sala à beira Tejo era, neste momento, uma enorme discoteca, impressão que se manteve durante este primeiro acto (de nome Xlectro Static), pela mão de temas como "In Your Eyes".

Seguir-se-iam os ritmos e as rimas "old school" da fase "Cheer Squad", na qual os bailarinos de Kylie Minogue se apresentaram vestidos à chefe de claque americana, com pompons nas mãos e a letra "K" nas costas, para uma sequência plena de alegria, jovialidade e sorrisos, campeonato em que a estrela da noite ganha, sem qualquer dúvida, por goleada. Se dúvidas houvesse, após a eufórica prestação de "Heart Beat Rock" (com passagem por "Mickey", de Toni Basil), "Wow" e "Shocked", a felicidade de Kylie Minogue por estar em palco ficaria por demais provada.


Vagamente mais negro, mas igualmente festivo, foi o capítulo "Xposed", apresentado por imagens de uma Kylie sinistra e "tricotada", algures entre Hannibal Lecter, d' O Silêncio dos Inocentes, e Björk. Vestida de vermelho, com chapéu preto e botas de cano alto, a insuspeita quarentona dançou, gesticulou e insinuou-se como uma dominatrix com peso e medida, incendiando o público em "Slow", quase rock, e na óptima "Two Hearts", em que, rodeada de bailarinas de corpete, deu ares de Peggy Lee.

Em poucos minutos, o cenário transformar-se-ia como da noite para o dia, ou como do cabaré para o Barco do Amor. Primeiro, reveladoras imagens de esbeltos marinheiros começaram por maravilhar o público mais "camp"; depois, a pequena Kylie vestida de azul, com um chapéuzito branco, fez o resto da magia, cantando graciosamente "Loveboat" e, num dos momentos altos da noite, o êxito "Spinning Around".


O derradeiro bloco de canções, antes do esperado encore, impressionou pelo detalhe e pela majestosidade do cenário: um palacete por onde os bailarinos de Kylie - para quem ela pediria, por várias vezes, os aplausos do público - dançaram de forma elegante, envergando vestidos de época, bem tufados. De gravata preta e cinto de ligas, Kylie também não perdoou, brilhando em "Your Disco Needs You", "Kids" (o dueto com Robbie Williams, aqui naturalmente sem o ex-Take That), "Step Back In Time" e "In My Arms".

Confirmando uma vez mais o seu carácter de diva acessível e humana, Kylie deitou-se, a certa altura desta sequência, no chão, partilhando o seu cansaço com o público. Depois de uma hora e meia sem interrupções, ali permaneceu, prostrada, durante meros segundos - a ocasião ideal para que o público irrompesse num cântico de KYLIE! KYLIE! que, à semelhança das demais demonstrações espontâneas de carinho da noite passada, deram ao espectáculo um toque mais natural do que é habitual em produções desta envergadura.

No encore, a canção "Love At First Sight" foi recebida em êxtase, levando Kylie Minogue a dirigir-se aos admiradores para, felicíssima, garantir que a longa espera - afinal, nunca havia actuado em Portugal - tinha valido a pena. "I Should Be So Lucky", borbulhante êxito de 1987, encontrou o Atlântico já repleto de serpentinas e confetti dourados - a "erupção" dera-se na música anterior - e serviu de súmula da verdadeira febre de sábado à noite que invadiu o concerto de Kylie Minogue, neste 4 de Julho.

Encarnando a pele de uma garota naïf ou de uma experiente sedutora, ao serviço da música mais despreocupada ou de uma electrónica algo negra, Kylie foi, nesta estreia em Portugal, incansável, merecendo todos os aplausos de um público que, mercê da entrega e do entusiasmo, a páginas tantas já dava a ilusão de encher o Atlântico. Saiu de palco abraçada a uma bailarina, deixando na plateia nacional uma última imagem de carinho e saudável ausência de vedetismo.



Texto de: Lia Pereira
in blitz.pt

sábado, julho 04, 2009

E tudo começou assim...



E no ano passado foi também assim que terminou.

Muitas mais surpresas me esperam hoje à noite.



KYLIE MINOGUE AO VIVO


HOJE, ÀS 21.00

NO PAVILHÃO ATLÂNTICO

EM LISBOA

sexta-feira, julho 03, 2009

O que dizem

Kylie Minogue é uma das maiores estrelas da história da pop. Colecciona hits há 22 anos e é quase tão camaleónica como David Bowie. Kylie é agora a diva do electro-disco-pop e chega pela primeira vez a palcos portugueses.
No Pavilhão Atlântico vai-se perguntar: Madonna quê?

in TimeOut de 1 a 17 de Julho de 2009

quinta-feira, julho 02, 2009

Desabafo

No local de trabalho, penso que todos já tiveram colegas que se irritam por tudo e nada ou que ficam até muito tarde no trabalho e depois fazem-se vitimas no dia seguinte ou ainda aqueles que fazem uma birra quando pedem ajuda e é-lhes negada apenas naquele momento. Cada um sabe de si e não critico a personalidade de cada um.
O que me irrita é as outras pessoas, que acham que apenas estas são as pessoas de valor. Significa então que quem faz um esforço por se controlar ou que consegue fazer o trabalho todo dentro do seu horário ou que não precisa de ajuda não tem mérito?

Felizmente há uma ou outra excepção. Mas no meu local de trabalho, actualmente...as excepções são escassas. São muito poucas as pessoas que ficam até tarde um ou outro dia devido a uma urgência. A maior parte fica apenas porque não sabe o que é a palavra organização. Acho que tenho de passar parte do dia no messenger para depois não ter o trabalho feito e fazer-me de coitadinho...

quarta-feira, julho 01, 2009