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sábado, julho 01, 2006

A Vida Num Concerto

Vários foram os concertos musicais a que já assisti e todos eles me transmitiram algo de forte, à excepção de um. Fizeram-me sonhar, elevar a minha alma, dar força, sorrir, pensar em quem gosto, fizeram-me sentir bem em 97% dos casos.

Numa tentativa de ordem, senão me falha a memória assisti: aos Onda Choque (quem não se lembra?), Daniela Mercury (várias vezes), Fernanda Abreu (contagiante), de outros que me falham da Expo 98, The Gift (variadissimas vezes), Lúcia Moniz (por mero acaso mas bom), Nouvelle Vague (excitante), Dido ("pensamento romântico"), Anastacia (surpresa), Madonna (o único que nada me transmitiu), Rodrigo Leão (inesquecível), The Corrs ("pensamento romântico"), Roger Sanchez (obviamente dançável), Bernardo Sassetti (bálsamo), Susana Félix (timidamente lindo) e David Fonseca (por incrível que vos pareça, sexual).

As palavras que escrevi como uma possível definição do que cada concerto me transmitiu são apenas uma pequena gota no oceano das emoções reflectidas em mim aquando dos concertos. Daniela Mercury, Nouvelle Vague e David Fonseca foram os que me transmitiram maior alegria e força "de mudar o mundo" ou o meu mundo. Mas nem por isso foram os melhores.
Esse estatuto pertence aos The Corrs e Rodrigo Leão.

Não sei o que vocês sentem quando estão num concerto. Se apenas assistem aos vossos cantores preferidos e deixam-se embalar pela música ou se também vos eleva a alma para sitios que não comandam. Um concerto que não me faça "viajar nos meus pensamentos" não é para mim um bom concerto. Por vezes, poderá não ser culpa do cantor mas sim de nós próprios ou de factores externos.

Mas durante um concerto é como se existisse apenas eu e quem está no palco. Como se de uma momento íntimo se tratasse numa revelação de sentimentos mútuos.

Aguardo pelos próximos momentos íntimos que pelas minhas contas serão nove até finais de Setembro deste ano.