segunda-feira, outubro 30, 2006
Este sábado tive a possibilidade de ver mais uma peça de teatro. Este foi aliás, o ano a que assisti a um maior número de peças. Contudo, esta teve um motivo e um gosto diferente. Afinal dois dos actores eram meus amigos.
A grande proliferação de máquinas no nosso dia-a-dia poderá levar à loucura? Secalhar quem assistiu poderá ter pensado que será um exagero. Mas o contacto telefónico que tenho tido durante estes sete anos fazem-me crer que é bem possível. Actualmente, in é ter aquele telemóvel ou aquele ipod. A nossa felicidade e bem estar depende cada vez mais das máquinas e cada vez menos das pessoas. A procura de uma maior individualidade a isso leva.
Um Trauma Mecânico, assim se chamava a peça que me levou a lembrar o filme Dancer in the Dark. Primeiro pelo desenrolar do tema e barulho das máquinas e depois pela própria banda sonora. Aliás, quero aplaudir essa ideia. Sim, porque grande parte das peças de teatro não têm banda sonora e penso que é algo que não descaracteriza o sentido da palavra teatro.
Falando agora das interpretações posso dizer que gostei de todos sem excepção e gostei de reparar em todos os pormenores para nada me passar despercebido. Afinal, estive mais atento do que nunca numa peça de teatro. São pessoas de quem eu gosto e por isso gostaria de poder fazer algum reparo caso fosse necessário ainda que não seja entendido no assunto mas porque penso que a opinião de um amigo de forma a melhorar é sempre benvinda. E apenas posso dizer que não há reparo a fazer nas interpretações. E fico muito feliz por isso. Afinal era a estreia de alguns interpretes e saíram-se tão bem... Fiquei orgulhoso, mais por ti Peter Pan, pois conheço-te melhor. É bom ver-te a enfrentar novos desafios e a saíres-te tão bem. Isso só pode ser um motivo de orgulho para quem te quer bem, como eu. Umas perguntas que me esqueci de te fazer: gostaste de estar no palco? De sentir o público? Ficou algum bichinho dentro de ti para continuar? Espero que tanto tu como o H tenham ficado felizes no fim de ambas as sessões. Eu e o A ficámos. E não digo isto por gostar de vocês.
Do público prefiro não falar. Apesar de Vale Figueira ser um centro urbano pareceu-me estar na aldeia. Penso que se houvesse a possibilidade de levar a peça até um centro mais cultural teriam uma muito maior afluência de público e com qualidade. Nunca se sabe, não é? Espero que consigam.
Como já alguém disse, parabens Sr. Encenador! Parabéns Sr. Actor!
sexta-feira, outubro 27, 2006
Marie Antoinette ou Kirsten Dunst?
Que linda que está a minha actriz benjamim Kirsten Dunst em Marie Antoinette no último filme de Sofia Coppola, em exibição nas salas de cinema nacionais. Uma forte candidata aos óscares de melhor actriz, dizem os entendidos.
Apesar de gostar muito da actriz não acho que tenha sido o seu melhor papel. Contudo, quando a história de um filme recai quase toda sobre uma personagem, o actor ou actriz é sempre um forte candidato ao óscar.
Marie Antoinette é um filme em que esperamos que haja uma explosão a qualquer momento e que acaba por nunca acontecer, apesar das ameaças ao som de músicas pop-rock.
Sendo um filme parado tem tudo aquilo que gostamos de ver num filme do género. Uma fotografia excelente, um guarda-roupa excepcional (eu que nunca fui um grande apreciador desta característica num filme, não consegui deixar de apreciar cada pormenor), imagens da natureza de Paris cheias de paz, uma banda sonora inteligente e uma actriz com uma interpretação intocável.
As mil e uma expressões de uma beleza rica de Kirsten Dunst foram o que me fez olhar para esta actriz com outros olhos. Hoje acho a grande revelação no cinema já com várias provas dadas.
Marie Antoinette pode não ser um filme para todos, como pude constatar através de várias formas (que agora não interessa para aqui dizer) mas é concerteza um bom filme para quem gosta de apreciar bom cinema no seu todo.
Apesar de gostar muito da actriz não acho que tenha sido o seu melhor papel. Contudo, quando a história de um filme recai quase toda sobre uma personagem, o actor ou actriz é sempre um forte candidato ao óscar.
Marie Antoinette é um filme em que esperamos que haja uma explosão a qualquer momento e que acaba por nunca acontecer, apesar das ameaças ao som de músicas pop-rock.
Sendo um filme parado tem tudo aquilo que gostamos de ver num filme do género. Uma fotografia excelente, um guarda-roupa excepcional (eu que nunca fui um grande apreciador desta característica num filme, não consegui deixar de apreciar cada pormenor), imagens da natureza de Paris cheias de paz, uma banda sonora inteligente e uma actriz com uma interpretação intocável.
As mil e uma expressões de uma beleza rica de Kirsten Dunst foram o que me fez olhar para esta actriz com outros olhos. Hoje acho a grande revelação no cinema já com várias provas dadas.
Marie Antoinette pode não ser um filme para todos, como pude constatar através de várias formas (que agora não interessa para aqui dizer) mas é concerteza um bom filme para quem gosta de apreciar bom cinema no seu todo.

quarta-feira, outubro 25, 2006
Momento
Combater a chuva com a tua iniciativa
Chega de esperar para ver se gosta
Porque não fazer aquilo que te apetece sem saber se consegues?
Acorda!
Ups! Sorry! Humm!
A violência não é sinónimo do mal
O que dizer da música que te enche os ouvidos?
De seres tu a decidir?
A igualdade faz destas coisas
Ou seja, não há igualdade
Há sempre alguém que fica por cima
Mal ou bem, com experiência ou não
Destaca-te!
Fala com esta e lembra-te da outra
Segue para a frente e enfia
Nunca ninguém apostou tanto em ti
És o que são para ti
Dá tudo a quem tudo te dá
Tens quem tu queres
Da forma que queres
Jogas "a violência" que gostam
A energia, o não parar
Esta é a tua vida, agora!
Este é apenas mais um momento.
Chega de esperar para ver se gosta
Porque não fazer aquilo que te apetece sem saber se consegues?
Acorda!
Ups! Sorry! Humm!
A violência não é sinónimo do mal
O que dizer da música que te enche os ouvidos?
De seres tu a decidir?
A igualdade faz destas coisas
Ou seja, não há igualdade
Há sempre alguém que fica por cima
Mal ou bem, com experiência ou não
Destaca-te!
Fala com esta e lembra-te da outra
Segue para a frente e enfia
Nunca ninguém apostou tanto em ti
És o que são para ti
Dá tudo a quem tudo te dá
Tens quem tu queres
Da forma que queres
Jogas "a violência" que gostam
A energia, o não parar
Esta é a tua vida, agora!
Este é apenas mais um momento.
sexta-feira, outubro 20, 2006
Fragmentos IV
A atracção pela morte é um dos sinais da decadência... Discute-se o aborto. Discutem-se os casamentos homossexuais (inférteis). Debate-se a eutanásia. Promove-se uma cultura da morte.
José António Saraiva, director do jornal Sol
in Visão
Esta frase merece quanto a mim um único comentário: desprezo.
Não serão estes assuntos grandes questões que já deveriam estar resolvidos numa sociedade democrática?
José António Saraiva, director do jornal Sol
in Visão
Esta frase merece quanto a mim um único comentário: desprezo.
Não serão estes assuntos grandes questões que já deveriam estar resolvidos numa sociedade democrática?
quinta-feira, outubro 19, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
Regresso ao Passado (excepção)
Todos sabem que quase nunca se deve olhar para trás mas sim para a frente. Pensar no presente e no futuro e não no passado. Contudo, por vezes, é o passado que vem ter connosco. Eu próprio estou a viver essa situação. Em que em apenas quatro dias aconteceram-me e surgiram-me inúmeras situações, pessoas, momentos e pensamentos vindos do passado. No entanto, eu não os fui buscar. Foi o destino que se encarregou disso.
O que fazer nestes casos? Ficamos sempre apreensivos. Será que é desta que as coisas resultam? Depois de repente vem uma luz do futuro e não sabemos o que fazer. Obviamente devemos sempre ir atrás da luz. Contudo, o passado é pesado para o deixar sem mais nem menos. Passado esse que é, apesar de tudo diferente. Tem pessoas e espaços diferentes. Situações diferentes e idênticas também. Alguma frustração pela diferença e alguma satisfação egoísta pela comparação. Felizmente há também as pessoas que fazem parte do passado e do presente e que assistem como meros espectadores. Dão palpites e confirmam o nosso pensamento.
Engraçado ou não, é algo que está a acontecer comigo e com um amigo. Que haja sempre entre-ajuda como meros espectadores que somos da vida dos outros.
O que fazer nestes casos? Ficamos sempre apreensivos. Será que é desta que as coisas resultam? Depois de repente vem uma luz do futuro e não sabemos o que fazer. Obviamente devemos sempre ir atrás da luz. Contudo, o passado é pesado para o deixar sem mais nem menos. Passado esse que é, apesar de tudo diferente. Tem pessoas e espaços diferentes. Situações diferentes e idênticas também. Alguma frustração pela diferença e alguma satisfação egoísta pela comparação. Felizmente há também as pessoas que fazem parte do passado e do presente e que assistem como meros espectadores. Dão palpites e confirmam o nosso pensamento.
Engraçado ou não, é algo que está a acontecer comigo e com um amigo. Que haja sempre entre-ajuda como meros espectadores que somos da vida dos outros.
terça-feira, outubro 17, 2006
Fragmentos III
Uma das muitas provas de amadurecimento é quando deixamos realmente de acreditar no Pai Natal.
rmixme
rmixme
sábado, outubro 14, 2006
quarta-feira, outubro 11, 2006
Editorial da Premiere
No editorial da revista Premiere, deste mês de Outubro, o tema é a actriz Scarlett Johansson.
Segundo o director da revista, a actriz do momento tem a mania do vedetismo. Até aqui tudo bem, afinal apenas conhecemos a actriz do cinema. Contudo, o motivo que o leva a dizer tal coisa deve-se ao facto do agente da actriz exigir saber qual a entrevista que será publicada e exigir a sua tradução para venda de uma foto da menina Johansson. Não está aqui em causa a idade de Scarlett Johansson que tem 22 anos. Podia até ter 10 ou 70 anos. Trata-se de saber para que é vendida a sua imagem.
Acho por isso lamentável que alguém decida denegrir a imagem de uma personalidade pelo simples facto de esta querer manter o seu bom nome. O director defende-se dizendo que outras actrizes de renome não o exigiram. Possivelmente é por isso que depois surgem os boatos e o "disse que disse".
Haja bom senso e profissionalismo.
Segundo o director da revista, a actriz do momento tem a mania do vedetismo. Até aqui tudo bem, afinal apenas conhecemos a actriz do cinema. Contudo, o motivo que o leva a dizer tal coisa deve-se ao facto do agente da actriz exigir saber qual a entrevista que será publicada e exigir a sua tradução para venda de uma foto da menina Johansson. Não está aqui em causa a idade de Scarlett Johansson que tem 22 anos. Podia até ter 10 ou 70 anos. Trata-se de saber para que é vendida a sua imagem.
Acho por isso lamentável que alguém decida denegrir a imagem de uma personalidade pelo simples facto de esta querer manter o seu bom nome. O director defende-se dizendo que outras actrizes de renome não o exigiram. Possivelmente é por isso que depois surgem os boatos e o "disse que disse".
Haja bom senso e profissionalismo.

terça-feira, outubro 10, 2006
A Mulher
Apesar de já ter sido um tema de discussão entre alguns amigos, em que apenas um partilhou a minha opinião, decido expô-lo aqui no blog.
A meu ver o corpo nu de uma mulher é significativamente mais belo, estéticamente, do que o do homem. Refiro-me claro a modelos de beleza equiparáveis. O corpo da mulher tem mais curvas. É mais apetecidamente apalpável.
Fazendo uma comparação machista (quem diria ser eu a fazê-lo), a mulher é como se fosse mais moderna que o homem. Isto quando os corpos de ambos são comparados aos carros. Os carros arredondados são os mais modernos ao contrário dos de linha recta. Claro que esta comparação perde todo o sentido quando comparada a objectos de design em que a modernidade privilegia a linha recta e minimalista.
Deixo desta forma um videoclip dos anos 90 da cantora Anggun, penso que desconhecido por vós, em que impera a beleza e sobretudo a sensualidade feminina. Não é este o melhor exemplo mas foi o que consegui arranjar. Para mim o melhor exemplo da sensualidade feminina está presente no videoclip Buttons das Pussycat Dolls. A vocalista Nicole das Pussycat Dolls demonstra, a meu ver, o máximo de sensualidade neste video. É um exemplo de uma mulher que me faria pensar duas vezes, se é que me faço entender.
A meu ver o corpo nu de uma mulher é significativamente mais belo, estéticamente, do que o do homem. Refiro-me claro a modelos de beleza equiparáveis. O corpo da mulher tem mais curvas. É mais apetecidamente apalpável.
Fazendo uma comparação machista (quem diria ser eu a fazê-lo), a mulher é como se fosse mais moderna que o homem. Isto quando os corpos de ambos são comparados aos carros. Os carros arredondados são os mais modernos ao contrário dos de linha recta. Claro que esta comparação perde todo o sentido quando comparada a objectos de design em que a modernidade privilegia a linha recta e minimalista.
Deixo desta forma um videoclip dos anos 90 da cantora Anggun, penso que desconhecido por vós, em que impera a beleza e sobretudo a sensualidade feminina. Não é este o melhor exemplo mas foi o que consegui arranjar. Para mim o melhor exemplo da sensualidade feminina está presente no videoclip Buttons das Pussycat Dolls. A vocalista Nicole das Pussycat Dolls demonstra, a meu ver, o máximo de sensualidade neste video. É um exemplo de uma mulher que me faria pensar duas vezes, se é que me faço entender.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Transe
O novo filme de Teresa Villaverde é apresentado em todos os meios de comunicação social como um filme sombrio, frio e de horror.
Por já ter tido curiosidade em ver Os Mutantes, que nunca vi, decidi ir ver o meu primeiro filme desta realizadora.
A primeira coisa que salta logo à vista é o trabalho árduo que a actriz principal, Ana Moreira, teve para desempenhar o papel de Sonia. É impressionante e de grande mérito.
O filme é de facto tudo aquilo que foi descrito na imprensa. É também um filme imensamente parado e dificil de ver até ao fim. É um filme em que abunda a Natureza fria. Na beleza triste que esta pode ter a determinados olhos que a vêem e sentem.
A história não merece comentários por já saberem que o tráfico de mulheres é sempre algo de chocante. Apesar de não ser uma pessoa muito sensível a cenas de choque nos filmes, este teve para mim uma das imagens mais chocantes e horríveis que alguma vez vi num filme.
Aconselho este filme apenas para quem tem um grande estomago e para quem é teimoso como eu, ao querer ver um filme até ao fim.

domingo, outubro 08, 2006
World Press Photo
Recentemente tive a oportunidade de visitar a exposição do World Press Photo deste ano no Centro Cultural de Belém. A meu ver, a mais fraca quando comparada com a dos últimos dois anos.
Ao ver e exposição apercebi-me que a maior parte das fotos eram imagens de choque. Fotografias bem tiradas na hora certa. Fotografias essas que, possivelmente, poderiam passar por sensacionalistas. E é aqui que entra o limiar do que é ou não sensacionalista.
Há uns anos na Universidade, tive de consultar todas as primeiras páginas dos jornais portugueses e franceses do dia 12 de Setembro de 2001. O objectivo foi ver quais as capas que eram sensacionalistas. Posso garantir-vos que foi um trabalho dificil, pois em momentos de choque e de horror é dificil ver o que é a verdade dos factos nua e crua e onde há o exagero da notícia.
Para mim, há fotografias presentes na exposição do World Press Photo que são sensacionalistas e outras há que estão no limiar. Mas é como digo, é dificil encontrar esse limiar. Por isso, o que para mim pode ser sensacionalista, para vocês não e vice-versa. Contudo, nesta exposição conceituada, o que interessa é ter boas fotografias e na sua grande maioria foi conseguido.
Ao ver e exposição apercebi-me que a maior parte das fotos eram imagens de choque. Fotografias bem tiradas na hora certa. Fotografias essas que, possivelmente, poderiam passar por sensacionalistas. E é aqui que entra o limiar do que é ou não sensacionalista.
Há uns anos na Universidade, tive de consultar todas as primeiras páginas dos jornais portugueses e franceses do dia 12 de Setembro de 2001. O objectivo foi ver quais as capas que eram sensacionalistas. Posso garantir-vos que foi um trabalho dificil, pois em momentos de choque e de horror é dificil ver o que é a verdade dos factos nua e crua e onde há o exagero da notícia.
Para mim, há fotografias presentes na exposição do World Press Photo que são sensacionalistas e outras há que estão no limiar. Mas é como digo, é dificil encontrar esse limiar. Por isso, o que para mim pode ser sensacionalista, para vocês não e vice-versa. Contudo, nesta exposição conceituada, o que interessa é ter boas fotografias e na sua grande maioria foi conseguido.
sábado, outubro 07, 2006
A Reentrée
Porque ando num processo de análise de mim próprio e de tudo o que me rodeia, também este blog foi alvo de uma vistoria. E, como tal, a partir de hoje farei todos os possíveis para que seja o menos pessoal possível.
Os motivos são vários, embora pretenda enumerar apenas alguns. Primeiro porque quando decido escrever algo sobre mim escolho sempre os momentos em que me sinto menos bem para o fazer. Porque também eu acho que quando não estamos bem, é quando nos saiem as coisas mais bonitas. Por sua vez, quando decido escrever algo sobre momentos alegres acho que acabam por ser fúteis. Resumindo, estou não com uma crise de identidade mas sim com uma crise de escrever sobre mim próprio. Todos temos momentos alegres e outros menos bons mas não quero fazer do meu blog o meu diário. Por isso, tentarei falar sobre o que me rodeia, quer eu esteja ou não presente, mas não sobre o que me vai na alma.
Advirto também que irei falar de assuntos tristes e, talvez incómodos mas não quero que pensem que estou triste ou que partilho essa opinião. Se estiver de acordo com esse parecer eu próprio escreverei isso. Se não o fizer é porque apenas vi ou li algo que achei ser interessante divulgar.
Se quiserem saber como estou, sabem como contactar-me. A presença pessoal continua a ser a minha favorita para estar com quem eu gosto, onde todos os leitores deste blog, sem excepção, estão incluídos.
Por tudo isto a frequência na colocação dos posts poderá ser reduzida.
A todos os que lêem o meu blog o meu muito obrigado por continuarem desse lado, que afinal é o meu quando leio os vossos.
Os motivos são vários, embora pretenda enumerar apenas alguns. Primeiro porque quando decido escrever algo sobre mim escolho sempre os momentos em que me sinto menos bem para o fazer. Porque também eu acho que quando não estamos bem, é quando nos saiem as coisas mais bonitas. Por sua vez, quando decido escrever algo sobre momentos alegres acho que acabam por ser fúteis. Resumindo, estou não com uma crise de identidade mas sim com uma crise de escrever sobre mim próprio. Todos temos momentos alegres e outros menos bons mas não quero fazer do meu blog o meu diário. Por isso, tentarei falar sobre o que me rodeia, quer eu esteja ou não presente, mas não sobre o que me vai na alma.
Advirto também que irei falar de assuntos tristes e, talvez incómodos mas não quero que pensem que estou triste ou que partilho essa opinião. Se estiver de acordo com esse parecer eu próprio escreverei isso. Se não o fizer é porque apenas vi ou li algo que achei ser interessante divulgar.
Se quiserem saber como estou, sabem como contactar-me. A presença pessoal continua a ser a minha favorita para estar com quem eu gosto, onde todos os leitores deste blog, sem excepção, estão incluídos.
Por tudo isto a frequência na colocação dos posts poderá ser reduzida.
A todos os que lêem o meu blog o meu muito obrigado por continuarem desse lado, que afinal é o meu quando leio os vossos.
sexta-feira, outubro 06, 2006
quinta-feira, outubro 05, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
Fragmentos I
Os maus vivem para comer e beber. Enquanto isso, os bons comem e bebem para viver.
Sócrates
Sócrates