Três Dias, Três Filmes

Nesta semana fui ao cinema em três dias seguidos. É verdade, consegui arranjar umas horinhas vagas para desfrutar do grande ecrã.

O primeiro foi o Último Destino III que já esperava que não fosse um grande filme. Mas como achei o primeiro filme muito bom, quis ver o segundo que teve apenas um excelente início e agora o terceiro, que já não teve nada de bom. A história é sempre a mesma e não foi conseguido o suspense dos dois filmes anteriores. Enfim, um filme para adolescentes que, às vezes, temos também vontade de ver.

O segundo foi o tão aclamado Código Da Vinci. Confesso que sempre tive um certo preconceito ao livro que a maioria já leu. Por isso, fui com esse mesmo preconceito ver o filme. Acabou por ser ligeiramente pior do que pensava. Não li o livro mas segundo as pessoas que o leram me disseram, deverá faltar muitos pormenores à história do grande ecrã.
Não conseguem transmitir suspense nem fazer com que se tente advinhar o final da história. Vê-se o filme ao ritmo da maré. A parte pior do filme é mesmo a perseguição em que os protagonistas seguem num Smart de marcha atrás a alta velocidade por ruas e passeios. Nem os piores filmes de acção conseguiam melhor. Contudo, gostei das interpretações e apesar de tudo da história. Mas foi simplesmente um filme que em nada me marcou ou deu que pensar.

O terceiro filme foi A Cor do Crime com Julianne Moore e Samuel L. Jackson. Estava indeciso em ver este ou o No Limiar da Verdade com Demi Moore. Mas por questões horárias acabei por ver o primeiro. Confesso que não estava à espera que fosse um grande filme mas dos três que vi, foi sem dúvida, o melhor. A primeira hora do filme é um pouco monótona mas o desenrolar da história na segunda parte do filme vale por tudo. Achei o guião muito bem escrito e claro, excelentemente interpretado por Julianne Moore. Aconselho a ver. Pelo menos deu-me que pensar, após a saída do cinema.