Catalocismo

Perdoem-me os católicos mas não posso deixar de comentar.

Primeiro foi o cardeal patriarca de Lisboa D. José Policarpo, na sua mensagem habitual de Natal aproveitar o tempo de antena dado na RTP para apelar ao voto no não, no referendo do aborto. Agora surge o Papa Bento XVI a querer comparar o terrorismo ao aborto e à eutanásia.

Não está aqui em causa a minha opinião sobre estes temas mas acho que uma mensagem de Natal não é uma campanha social ou politica, como lhe queiram chamar, em que se apele ao voto seja do que for. E a comparação do Papa só pode ser entendida como uma prova de que não está no seu juizo perfeito ou é uma pessoa desprovida de sentimentos. Sim, porque só numa destas duas situações, alguém pode comparar uma pessoa em fase terminal da sua vida, que pretende morrer àqueles que cometem atentados terroristas.